Pré-campanha de Eduarda Hagge tenta equilibrar disputa com Cida Moura ao atrair votos das mulher.
Cida Moura (PSD) e Eduardo Hagge (MDB) polariza a pré-eleição de Itapetinga. |
Uma mudança de estratégia política na pré-campanha de Eduardo Hagge (MDB) nas redes sociais ficou visível em Itapetinga quando posters de apoiadoras são lançados em grupos de WhatsApp com foto de eleitores femininas declarando: “Sou Mulher, Tô com Eduardo” e realização de eventos. A mudança na tática gabiraba emedebista é o esforço do grupo político governista para deter o avanço do voto das mulheres a pré-candidatura opositora da ex-primeira-dama Cida Moura (PSD).
Em pesquisas internas recentes, no qual IDenuncias teve acesso, as mulheres são maiorias no apoio a ex-primeira-dama. E são elas que mantém Cida Moura consolidada no topo dos levantamentos de opinião encomendados por políticos, empresários e agentes ligados ao governador da Bahia. Até pesquisas internas governistas a pedido do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) revela o voto decisivo das mulheres na eleição municipal.
Com uma provável chapa 100% de homens, os governistas perceberam que a força do voto feminino está a fazer a diferença na pré-campanha a prefeito de Itapetinga quando todos os esforços de campanha de Eduardo Hagge não conseguem refletir nas pesquisas internas encomendas por partidos políticos.
Eleitorado feminino mantém Cida Moura no topo, e gabirabas veem erros de Alécio em chapa de Eduardo Hagge (VEJA AQUI)
A opção de provável chapa masculina, Eduardo Hagge e Alécio Chaves indica que não está agradando próximo de 67% de um eleitorado total feminino de 24.787 que representa 53% dos votos de Itapetinga. Elas são maioria na cidade, e os gabirabas só perceberam no aproximar da quinzena de junho que as mulheres é a força de Cida Moura.
A nova tática governista “Sou mulher, tô com Eduardo”, é uma tentativa de emplacar Eduardo Hagge no eleitorado feminino de Itapetinga e equilibrar a disputada em uma chapa em desvantagem.
A escolha de Alécio Chaves como possível vice-prefeito na chapa gabiraba foi uma jogada para demonstrar força política do grupo e atrair votos dos evangélicos, em meio ao desgaste da gestão e do próprio prefeito de Itapetinga que reponde a processo na justiça por corrupção no caso do lixo. De uma vantagem de apoio que vem se mostrando inútil diante a resiliência das mulheres que não consegue se identificar com a chapa liderada por mais membro do clã Hagge.