Na terra do deputado, o "petista" sente o chão tremer com a chegada de um vizinho faminto e um prefeito que acende vela para Deus e para o Diabo.
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| Na imagem gerada por IA: o ex-prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge (sem partido) e o Deputado Estadual Rosemberg Pinto (PT). |
Parece que o sol que sempre brilhou para o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) em sua Itororó natal está prestes a se pôr. O político, que por décadas tratou a cidade como seu quintal eleitoral particular, está sentindo o cheiro de derrota no ar, e o perfume, ironicamente, vem de Itapetinga.
O responsável pelo tenebroso odor é o ex-prefeito Rodrigo Hagge, que, segundo os boatos dos corredores políticos, não está só comendo a 'carne de sol' na casa de Rosemberg, mas está devorando o favoritismo do deputado pelas beiradas. Hagge, um sobrenome de peso na região, chegou sem pedir licença e está fazendo a festa e o pesadelo do petista.
Enquanto isso, o prefeito de Itororó, Dr. Adauto (Avante), vive seu próprio cabo de guerra político. Após apostar suas fichas no bolsonarismo e no carlismo de ACM Neto em 2022 e se dar mal, o prefeito decidiu que a necessidade é a mãe da esperteza. Ele já declarou apoio à reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT), mas no pacote de apoio, esqueceu de incluir o filho ilustre da cidade, o Rosemberg Pinto.
Rodrigo Hagge amplia base de apoio a estadual, enquanto PT de Rosemberg pena após aliança com gabirabas.
A base política do prefeito de Itororó, em um movimento que mistura cálculo político e a velha lei do 'salve-se quem puder', está preferindo Rodrigo Hagge para a Assembleia Legislativa e ACM Neto para o governo. Dr. Adauto, para não queimar seu filme com ninguém, adotou a velha e sábia tática de "acender uma vela para Deus e outra para o Diabo". Ou, no caso, uma para o PT e outra para a oposição.
O resultado? Uma divisão de difícil controle na base governista, que deixa Rosemberg Pinto à deriva em sua própria terra. O deputado, que sempre surfou na onda da hegemonia local, agora vê a prancha quebrar com o desgaste e o envelhecimento de sua imagem.
Se as urnas de 2026 concretizarem a derrota do "filho ilustre" em Itororó, será mais do que uma simples virada na política local. Será o golpe mais duro possível: a queda do rei no seu próprio castelo, provando que até as hegemonias mais sólidas podem virar pó quando um vizinho ambicioso resolve fazer visitas.
É Itororó, é vida que segue...

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