Crise conjugal levou Eduardo Hagge a pensar em renúncia do mandato em Itapetinga como punição a primeira-dama.
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Prefeito de Itapetinga Eduardo Hagge e a primeira-dama Maria José Hagge (Zezé Hagge). |
Não cabe a esta coluna esmiuçar com mínimos detalhes motivos íntimos que levaram o prefeito de Itapetinga, Eduardo Hagge, e a primeira-dama, Zezé Hagge, a uma crise matrimonial. Mas interessa quando uma crise conjugal chega ao ponto do prefeito de Itapetinga cogitar renunciar ao mandato.
Na quinzena de abril, um escândalo de proporções explosivas abalou o gabinete do prefeito. Rumores de uma suposta traição da primeira-dama, alimentados por vazamentos de alguém próximo ao casal, chegaram às mãos de Hagge com detalhes contundentes. O conteúdo, ainda não confirmado, teria sido suficiente para desestabilizar o político.
Tomado por uma fúria incontrolável, o prefeito chegou a ameaçar renunciar ao cargo de uma decisão precipitada que mobilizou aliados em um frenético esforço para contê-lo. Secretários municipais, em clima de crise, convenceram Hagge a não abandonar a prefeitura, mas não evitaram sua retaliação imediata: Zezé Hagge foi exonerada, de forma sumária, do cargo de secretária municipal de Desenvolvimento Social. A demissão foi publicada no Diário Oficial no último dia 16, sem rodeios.
Mesmo pressionado por assessores a recuar na decisão de demitir Zezé tentando preservar sua imagem pública, o prefeito manteve a punição. A crise, que já vazara para as redes sociais, transformou-se em polêmica na cidade. O único desfecho positivo, até agora, foi evitar que a renúncia tempestiva de Hagge se concretizasse, um ato que, além de prejudicar a administração municipal, parecia mais uma vingança pessoal do que uma decisão política.
A crise conjugal entre casal Hagge, ganhou novos capítulos nos bastidores do poder. Fontes próximas ao gabinete revelam que Zezé foi expressamente proibida de interferir na gestão municipal. O prefeito teria dado ordens claras: qualquer solicitação da esposa a secretários ou funcionários precisaria passar por ele primeiro.Demissão de Zezé Hagge com suposto pedido de divórcio do prefeito agitou as redes de Itapetinga (VEJA AQUI)
A medida, considerada drástica, veio acompanhada de um ultimato. Caso suas determinações não fossem seguidas à risca, novas demissões sumárias seriam anunciadas. O recado deixou claro que, na administração Hagge, não há espaço para influências paralelas, nem mesmo as da primeira-dama.
Enquanto o caso segue rendendo fofocas e especulações, uma coisa é certa: em Itapetinga, o poder emana do prefeito e só dele. Enquanto Itapetinga especula, o casal Hagge vive um imbróglio que já ultrapassou as fronteiras do privado e virou assunto de interesse público. Resta saber se o prefeito conseguirá separar pelo menos oficialmente os dramas do coração dos deveres do cargo.
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