Candidatos opositores começam a pagar o preço da vaidade

Candidatos opositores começam a pagar o preço da vaidade

Restando 3 semanas para eleição candidatos opositores não decolam, e disputa mantem favoritismo do prefeito. 


Candidatos opositores começam a pagar o preço da vaidade
Candidatos opositores de Itapetinga não empolgam e disputa mantém favoritismo do prefeito a reeleição.


Definitivamente a oposição de Itapetinga começa a pagar o preço pela vaidade. A três semanas da eleição municipal que definirá as próximas vagas para Câmara de Vereadores e chefe da Prefeitura de Itapetinga, o quadro eleitoral no município se mantém como começou, sem muitas novidades e com candidaturas que insistem a não decolarem.

O favoritismo do prefeito Rodrigo Hagge (MDB), parece inabalável enquanto as candidaturas da chamada ala opositora patinam sem saberem que rumo tomarem em meio à frieza do eleitorado na pandemia.

A candidatura de Paulo da Geladeira (PSDC) entrou no freezer e por lá ficou, para quem sonhava com o voto de protesto na eleição deste ano, tomou uma ducha fria entrou no compartimento do congelador transformou-se em picolé e parece que o consumidor ou digo, o eleitor decidiu que o produto da legenda Democracia Cristã não está hábito para o consumo. 

A candidatura comunista, Gilson de Jesus (PC do B), se encontra do mesmo jeito que deixou a convenção partidária que decidiu o nome da legenda para Prefeiturável, como muitos gritos de “vamos a luta companheiro”, e no “caminhando e cantando” de Geraldo Vandré, a canções é heroica, mas isso na ditadura militar, nos dias de hoje, já não empolga como antes. Gilson segue os mesmos passos estáticos de Paulo da Geladeira, que caminha sem rumo na eleição.

Juraci Nunes (PDT), essa candidatura está fadada a pagar caro pela obstrução na sonhada candidatura única opositora. A legenda conseguiu detonar a candidatura do médico Silvio Macedo (PP), que em consulta a colaboradores do IDenuncias, afirmam se Macedo estivesse no páreo a permeância de Hagge na Prefeitura estava ameaçada diante repulsa do eleitorado a políticos nessa eleição. Juraci tenta a todo custo angariar votos, mas vem encontrando barreiras de proteção posta pelo eleitorado. A poucos dias da eleição, o que restou para o ex-vereador e advogado é não passar vergonha nas urnas com baixa votação.

O petista Amaral Junior segue a sua “via cruzes” na campanha em busca de resultado. O ex-vereador e radialista começa a perceber a diferença entre Prefeiturável e Vereança. Mesmo com injeção de recurso na campanha batizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o candidato correr atrás dos votos da era petista no município nas gestões José Carlos Moura (PT), e logo entende que tudo ficou para trás e é preciso remar tudo de novo. Os petistas já perceberam que o prêmio de consolação nessa eleição é ficar em 2º lugar para quem sabe, projetar para a próxima uma candidatura potencial.

Rodrigo Hagge segue sua campanha sem incomodo de seus adversários, potencializado por servidores públicos de cargo de confiança, que enchem eventos promovidos pelo prefeito. Com uso da maquina pública nas mãos Hagge movimenta suas tropas por onde passa, mesmo que isso custe mais R$ 10 milhões por ano, aos cofres públicos com empreguismo. O prefeito teve suas contas 2018 rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), por extrapolar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, com gastos de pessoal e provavelmente as contas 2019 está comprometida devendo ser rejeitas mais uma vez, por excesso de pessoal em folha de pagamento.

Não resta dúvida que o preço a pagar da oposição é muito alto, o pós-eleição poderá ser a ressaca do desanimo para o futuro da ala no município, que deve enterrar de vez, políticos da velha política e dirigentes partidários massageados pelo eco da vaidade. Sobrará muito pouco do que está aí, e obrigará uma renovação de nomes a todo custo. Esse é o preço opositor a pagar pelos erros nessa eleição.