Contas suspeitas no Twitter são removidas e atinge de cheio contas de bolsonaristas influentes com perda de seguidores.
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| Contas de políticos bolsonaristas são atingidas após faxina do Twitter. |
Desde Donald Trump, ex-presidente norte-americano, o Twitter acabou se transformando, em uma plataforma digital política. No Brasil, por meio dos posts, presidente Jair Bolsonaro, parlamentares, ministros e outros políticos transformam os likes e comentários em palanque ideológico e compartilham suas opiniões.
Todo esse combustível queimado na plataforma de rede social do Twitter em prol de políticos, tem seus excessos, e excessos no Brasil significa que por trás de contas, existem perfis falsos e robôs.
E é justamente o motivo da gritaria dos bolsonaristas na segunda-feira (14), após o Twitter promover uma pré-faxina, que ainda não acabou em contas suspeitas, e por consequência da limpeza, a perda de seguidores.
A plataforma removeu perfis que atingiram de cheio as contas de bolsonaristas influentes. A limpeza do Twitter fez desabar os seguidores do bolsonarismo, com desabilitar de milhares de perfis que são considerados suspeitos de impulsionar conteúdo artificialmente na rede social através de robôs, e que nas próximas semanas se esperarem uma perda ainda mais acentuada com as autenticações destas contas por usuários da plataforma digital.
Entre os políticos bolsonaristas atingidos pela faxina do Twitter em perfis suspeitos, está o filho do presidente da republica Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), reclamou por perder 15 mil seguidores e pediu, em tom de ameaça, para que o governo brasileiro publique decreto "urgentemente" para acabar com aquilo que ele define como "abusos" já de olho nas eleições do ano que vem.
"Perdi hoje cerca de 15.000 seguidores no Twitter repentinamente. Sem qualquer explicação para seus clientes, as 'Big Tech' fazem o que querem e o temor é que em 2022 isso piore. O Gov. [governo] Federal precisa urgentemente publicar decreto e enviar MP [Medida Provisória] ao Congresso para acabar com esses abusos", disse o parlamentar, que tem dois milhões de seguidores somente no Twitter. E. Bolsonaro não especificou quais regras seriam adotadas.
O pente fino do Twitter em perfis falsos preocupa os bolsonaristas, que desde a pandemia da covid-19, vem perdendo seguidores, e pior, esse seguidores que são responsáveis por impulsionarem noticias em defesa do presidente Jair Bolsonaro além de postagens com conteúdos falsas, como por exemplo, a Motociata de Bolsonaro em São Paulo inflada de 12 mil motos para 1,3 milhões.
Se as redes sociais é o combustível dos bolsonaristas desde a eleição do presidente, a falta de reabastecimento ameaça parar o motor ideológico em plana campanha presidencial, já que único abastecido até a reta final da campanha 2022 é do petista Luiz Inácio Lula da Silva, que está à frente de Jair Bolsonaro nas pesquisas, como também nas redes sociais.
