Oposição de Itapetinga muda estratégia, e quer criar frente opositora para escolha de nomes para 2024, e descarta influência de presidentes de partidos.
Estratégia da oposição de Itapetinga e descarta influência de presidente de partidos para manter união de nova frente opositora. |
A porrada levada na eleição municipal 2020, que reelegeu o prefeito Rodrigo Hagge (MDB) com 70% dos votos, dá sinais que não amadureceu os políticos da nova geração que fazem parte da ideologia opositora de Itapetinga.
Em conversas reservadas, com expoentes da oposição de Itapetinga da velha guarda e da nova geração de políticos avaliam desatar qualquer nó que amarra a política desastrada da vaidade que tomou conta da eleição do ano passado. Na mira desses políticos que gozam de credibilidade política, as legendas PDT e PT, responsáveis pela desunião opositora e pelo maior vexame eleitoral nas urnas.
Com nomes potenciais como o delegado de policia civil Roberto Júnior (sem partido) e o médico cardiologista Dr. Silvio Macedo (PP), a oposição na eleição 2020, abriu mão de uma disputa de igual para igual para lançar candidaturas abatidas nas urnas, como dos ex-vereadores: Amaral Júnior (PT), Juraci Nunes (PDT), Gilson de Jesus (PC do B), além da patética aventura, Paulo da Geladeira (DC).
Os nomes opositores de 2020 foram considerados tão ruins, que 30% dos eleitores preferiram nem sequer comparecer as urnas para votar, e outra parte decidiu manter o que já está. Afinal, levar para Prefeitura de Itapetinga, nomes rejeitados pelas urnas não seria um bom negócio.
Eleição em Itapetinga não dá sinais de polarização entre candidatos. (Veja Aqui) |
Para evitar a perda de credibilidade, opositores experientes começam articular a política 2024, avaliando nomes, sem descartar a do delegado e do médico. O objetivo e mobilizar profissionais liberais, empresários, fazendeiros e até sindicalistas para uma grande frente opositora e principalmente atrair investidores de campanha, o que deixaria a questão partidária em segundo plano.
Ao descarta a escolha de partidos políticos e foca nos possíveis prefeituraveis [prefeito e vice], a velha guarda opositora quer evitar erro da eleição passada, onde a vaidade reinou sobre a razão. Para um desses experientes opositores, colocar as legendas partidárias para segundo plano, manteria a união entorno de um nome que encabeçaria a chapa, indicados pelos líderes da frente opositora: “queremos fazer política de gente grande, não vamos descarta qualquer partido que queira fazer parte da frente opositora, mas cometer erro de 2020, isso, jamais. Se o PDT e PT quiserem fazer parte da frente opositora, serão bem-vindos, mas a escolha dos nomes [prefeito e vice] serão dos líderes e não mais dos presidentes de partidos, como ocorreu na eleição passada.”