Candidatos da oposição não decolam e segue tendência de favoritismo do atual prefeito de Itapetinga.
Na Imagem: Rodrigo Hagge (MDB), Amaral Junior (PT), Juaraci Nunes (PDT), Gilson de Jesus (PC do B), Paulo da Geladeira (PSDC). |
Para medir o comportamento do eleitorado de um município, se haverá uma campanha polarizada entre candidatos, geralmente é necessário uma pesquisa de opinião pública para demonstrar a tendência do eleitor a que candidatos está inclinado, assim terá um parâmetro claro se o município vai para disputa entre dois concorrentes rivais na eleição.
Em Itapetinga, a situação é bastante peculiar, a oposição não se uniu em torno de um nome e os que estão a escolha do eleitor dão sinais que não que não empolgam, parece que tirar votos de outra agremiação opositora tornou-se uma tarefa impossível. Até este momento. As candidaturas parecem ter sido lançadas mais para reforçar o discurso de cada partido.
O clima de eleição já congelada pela pandemia do novo coronavírus petrificou as candidaturas opositoras no município, o que vem impedindo um acirramento entre candidatos rivais. Havia grande expectativa de uma polarização entre candidatos quando a oposição prometia unir entorno de um candidato único, com o racha opositor essa polarização está cada vez distante, apenas 37 dias da eleição.
O tempo curto para uma reação é empecilho para os candidatos opositores que começa assistir o favoritismo do atual prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB) sem que nenhum opositor ganhar protagonismo e puxar a fila da polarização.
As candidaturas opositoras de Amaral Junior (PT), Juraci Nunes (PDT), Gilson de Jesus (PC do B) e Paulo da Geladeira (PSDC), parecem patinarem em uma fina camada de gelo, com pouco movimento brusco temendo que o gelo quebre e afundem de vez. As reações tímida de candidatos opositores, é vista a olho nu diante da frieza do eleitorado que dá pouco ou nenhuma importância para essa eleição.
A única certeza nessa eleição de 2020, é que vai faltar votos nas urnas, pelo visto, parte do eleitorado de Itapetinga não estão dispostos a encarar o vírus no dia da eleição por mais que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), diga que é seguro votar.
A descrença na classe política e a pandemia são fatores culminantes para falta de ânimo dos eleitores, que acompanham as candidaturas a prefeito e vereadores distante, deixando os políticos no escuro sobre a dança de cadeiras na Câmara de Vereadores, já que na do prefeito o assento está aparentemente consolidada. Isso, se não houver supressas.