Em Itapetinga candidatos vêm evitando o cara a cara com eleitor. Será por quê?

Em Itapetinga candidatos vêm evitando o cara a cara com eleitor. Será por quê?

O temor dos candidatos de um dia serem rejeitados pelo eleitorado parece ter chegado em Itapetinga.


Em Itapetinga candidatos vêm evitando o cara a cara com eleitor. Será por quê?
Eleitorado de Itapetinga vem rejeitando a presença de candidatos nessa eleição.


O distanciamento e isolamento social são regras básicas nessa pandemia, mas daí a dizer que essas regras estão valendo para candidatos nessa eleição que necessita do voto do eleitor para garantir o mandato, aí podemos afirmar que a coisa é preocupante.

Desde que legislação eleitoral permitiu o início das campanhas eleitorais para candidatos a prefeito e vereadores, o clima em Itapetinga que parecia de festa e de muita disposição para quebra de quaisquer medida restritiva por parte dos candidatos, deu lugar a cautela e muito receio sobre a receptividade do eleitor na pandemia.

E a resposta veio, com a resistência dos eleitores do município a candidatos nessa eleição, que não só atinge políticos governistas, mas também de oposição. O temor dos políticos, de um dia serem rejeitados pelos cidadãos parece ter chegado.

O desinteresse e frieza do eleitorado de Itapetinga na eleição de novembro foram recados claros aos candidatos, que tudo indica terem entendido a mensagens vinda dos eleitores. As imagens de candidatos pedindo voto nas ruas, tá virando cena rara, muito diferente de eleições passadas, onde os concorrentes a cargos eletivos infernizavam com pedido de votos.

Para driblar essa situação constrangedora para os candidatos, muitos estão usando a figura dos cabos eleitorais para pedido de voto em lugar dos candidatos, uma forma de evitar o contato direto com eleitor e suas cobranças. 

As razões da descrença dos eleitores estão nas promessa não cumpridas e na pandemia do novo coronavírus que revelou uma Itapetinga de desempregados e de pobres desamparados pelo poder público, muito diferente dos discursos dos políticos que exalta uma cidade próspera e grandes realizações. 

Com proximidades do fim do auxilio emergencial em dezembro, e com parcelas não de R$ 600, mas de 300 reais. A população do munícipio já enxergam dias difíceis. No olhar desses itapetinguenses a tristeza de muitos que voltarão a depender de amigos e familiares para comerem, imagine terem que horarem com os pagamentos das contas obrigatórias como água e luz.

Talvez, isso seja o receio dos candidatos nessa eleição que decidiram manter distância dos eleitores do que encarar uma realidade que há muito tempo foram escondidas da maioria da população. Mas não haverá outra saída para os candidatos que desejam uma cadeira no Executivo e 15 na Câmara de Vereadores, eles terão de irem às ruas para o cara a cara com eleitor, se assim desejarem o sonho do mandato. Boa sorte candidatos, vão precisar!