Manu Brandão, um plano ‘B’ sem garantias de apoio de aliados em chapa a prefeito

Manu Brandão, um plano ‘B’ sem garantias de apoio de aliados em chapa a prefeito

Prefeito de Itapetinga busca opção de mulher em chapa governista para contrapor oposição liderada por Cida Moura.

Manu Brandão, um plano B sem garantias de apoio de aliados em chapa a prefeito
Na imagem: prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB) e a vereadora licenciada Manu Brandão (MDB).

“Os governistas de hoje, são os opositores da eleição passada.”, descreve um aliado de Rodrigo Hagge (MDB) na Câmara Municipal diante insatisfação crescente no grupo governista com seguidas investidas do prefeito em articular apoio a seus possíveis candidatos a vereadores na eleição do ano que vem.

A estratégia de eleger uma bancada de vereadores para ser chamada de sua, coloca o prefeito Hagge no paredão das incertezas sobre apoio de partidos, vereadores e pré-candidatos ao legislativo aborrecidos com plano gabiraba de priorizar os seus e descartar aliados de outras legendas.

Com oposição de Itapetinga turbinada com ascensão política de Cida Moura, pré-candidata a prefeita e atual líder absoluta nas pesquisas. A aliança MDB/União Brasil que havia descolado da realidade ao montar pré-candidaturas gabirabas formada por homens para deter o avanço da ex-primeira-dama, é hoje vítima de sua própria atabalhoada que gerou discussões e incertezas sobre quem será o candidato governista e se terá maioria de apoio político.

Com Cida Moura no páreo e institutos de pesquisas indicando que está próxima eleição tem cara de uma mulher prefeita de Itapetinga. Rodrigo Hagge teve que refazer as táticas para tenta eleger seu sucessor. Planos, que inclui até o maior remanejamento de vereadores da Câmara para Prefeitura em toda história das gestões municipais.

Mudanças que levou vereadores a pastas das secretarias municipais e suplentes não eleitos na eleição passada a sentarem nas cadeiras do Legislativo Municipal após vagas abertas com saída dos parlamentares do MDB e PSC da Câmara. Entre essas mudanças, a vereadora emedebista, hoje, licenciada Manu Brandão.

Manu assumiu a secretaria de ação social a convite do prefeito Hagge. E não é atoa que ela esta na área social do município. A vereadora é hoje, parte de um plano “B” de Rodrigo Hagge, caso, o gestor não consiga fazer seu candidato, o seu próprio tio, Eduardo Hagge a seguir na política como candidato a prefeito em meio a uma onda de mudança do eleitorado de Itapetinga a ter uma mulher na Prefeitura.

Com nova dança das cadeiras na Câmara prefeito Hagge já prevê derrota e articula eliminar vereadores
Com nova dança das cadeiras na Câmara prefeito Hagge já prevê derrota e articula eliminar vereadores (VEJA AQUI)

No entorno de Rodrigo Hagge, é que o prefeito quer seu tio a todo custo na cabeça de chapa e Manu Brandão só entraria como candidata a vice-prefeita, caso, o atual vice Renan Pereira (União Brasil) se abdique de concorrer à vaga. Mas parece que ventos podem soprar em direção à vereadora, com fortes rumores da desistência de Eduardo Hagge como candidato da aliança política. Se concretizar a desistência do filho ‘zero um’ do ex-prefeito Michel Hagge, Manu será vice de Renan.

Para justificar o ingresso da vereadora emedebista em eventual chapa majoritária governista em meio a uma onda de insatisfação interna com a busca do prefeito pela sua bancada de leais vereadores. A cúpula MDB/União Brasil afirmaria que decisão é estratégica visando contrapor a chapa opositora liderada pela ex-primeira-dama, com proposito de evitar polêmicas que governistas não valoriza mulheres na política. Vale lembrar que as mulheres é maioria do eleitorado de Itapetinga.

Uma justificativa que para muitos políticos com e sem mandatos, não seria suficiente para acompanhar a eventual chapa governista, diante estragos feitos pelo prefeito de Itapetinga ao querer sua banca de parlamentares de uma gestão gabiraba com alta rejeição. E para piorar, Cida Moura com reais chances de conquistar a Prefeitura.

Político de Itapetinga não tem hábito de acompanhar candidatos sem chances de vitória, o que pode levar uma debandada de vereadores, candidatos e partidos governistas no segundo semestre do ano que vem para à oposição com inicios das convenções partidária a partir de julho/2024.