Ala gabiraba, traída pelo prefeito de Itapetinga, sinaliza que o pior de Eduardo Hagge ainda está por vir.
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Prefeito de Itapetinga Eduardo Hagge (MDB) em evento inaugural na cidade de Itambé do governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT). |
A reação negativa de fiéis gabirabas atrelados à política da direita sobre a colada do emedebista Eduardo Hagge no governador petista da Bahia revelou o perigo de uma decisão política de atropelar aliados para investir em um plano que envolva trair a confiança da própria base eleitoral para satisfazer os interesses do prefeito de Itapetinga.
Mal o ex-prefeito Michel Hagge, criador do gabirabismo, saiu de cena, o grupo já se divide entre simpatizantes da política da esquerda e de maioria na direita. E agora, racha, entre a renovada Saruê de Rodrigo Hagge e os gabirabinhas do Dudu de Eduardo Hagge, ambos do MDB.
A confusão gerada por decisões precipitadas da gestão Eduardo Hagge sem antes avaliar as consequências o coloca no olho de uma tempestade entre aliados que, por mais que queira sair, não encontrará alguém que possa depositar crédito no novo prefeito.
Exemplo da absoluta falta de confiança no prefeito Eduardo Hagge é escancarado na traição ao seu mentor e padrinho político Rodrigo Hagge logo após o resultado das urnas que consagrou o filho mais velho de Michel Hagge como novo prefeito de Itapetinga.
Brigas e desavenças por contas de fuxicos patrocinados por aproveitadores do poder levaram o então prefeito eleito Eduardo Hagge (MDB) a disparar ataques verbais no privê contra o então prefeito Rodrigo Hagge (MDB). De um conflito que se estende sem sinais de bandeira branca vinda do tiozão prefeito, já que Rodrigo havia sinalizado a trêmula da paz sem qualquer resposta apaziguadora.
Gabirabas anti-PT isolam Eduardo Hagge após imagem de colada no governador da Bahia (VEJA AQUI)
Hoje, Eduardo e Rodrigo Hagge vivem de aparências em público para não demonstrarem às turras por trás dos sorrisos amarelos depois de uma campanha eleitoral, onde o prefeito Sobrinho havia vendido a alma ao diabo para eleger o próprio tio em uma eleição vencida na última semana do pleito.
E se você acha que isso é ingratidão. Esperem! Ainda não terminamos a narrativa.
Rodrigo Hagge havia sido apenas a primeira vítima de um tiozão de aparência tranquilo e acanhado, mas que havia aprendido com rapidez a teoria do pai da arte da política Nicolau Maquiavel, que ensinou características relevantes para ser um bom candidato: basta ser bondoso, caridoso, religioso, sorridente e ter moral.
Com a cadeira de prefeito garantida na eleição com ajuda de aliados, Eduardo Hagge entrou em outro nível da secagem política, entrelinhados no texto do livro: A Arte da Guerra de Maquiavel, que ao traduzir a magistral obra escrita em 1519, em linguagem atual, fingiu ser um cara legal para depois jogar os pés sem clemência, deixando os políticos de primeira hora a pão e água. Nesse caso, sem cargos na Prefeitura.
O descarte a vereadores aliados e correligionários na eleição para valorizar parlamentares adversários virou uma estranha obsessão do prefeito de Itapetinga que demonstra um certo sadomasoquismo ao ver o sofrimento de pessoas que foram à batalha atrás de votos para o Tiozão e, em troca, recebem o desprezo como agradecimento.
E o pior do Tiozão prefeito estaria por vir para um grupo de apoiadores que se edificaram com a direita bolsonarista. Esses seguidores do gabirabismo recebem na sexta, 24, um duro golpe ao ver Eduardo Hagge sorridente ao lado do governador da Bahia Jerônimo Rodrigues, do PT. É estimado que 60% do eleitorado do atual gestor municipal é antipetista.
E acreditem: isso tudo, em um espaço de menos de um mês de administração de Eduardo Hagge. Agora, pense comigo! Ainda restam 3 anos e 11 meses de gestão, gabiraba 3. Analisou? Isso será o de menos.
É sacanagens, é Tiozão, é vida que segue ...