Atraso nas indicações de cargos a vereadores na Prefeitura, volta a gerar criticas ao testar paciência de correligionários.
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| Prefeito de Itapetinga Eduardo Hagge (MDB). |
A 14 dias da abertura dos trabalhos na Câmara Municipal de Itapetinga, o prefeito Eduardo Hagge (MDB) está sendo acusado de embromar vereadores na acomodação de correligionários dos parlamentares em cargos de confiança na Prefeitura de Itapetinga.
Aliados do prefeito que andavam desconfiados das más intenções do gestor municipal após o fatídico episódio da eleição interna do legislativo para novo presidente reforçam as suspeitas de que Eduardo Hagge vem atrasando de propósito as indicações dos parlamentares no Executivo pelo fato da administração não precisar deles em um período de recesso parlamentar.
Na leitura desses vereadores, o prefeito atrasa as contratações de correligionários, usando o calendário do legislativo que inicia as votações para valer no plenário na última semana de fevereiro. Situação que deixa os aliados dos parlamentares impacientes com a demora de Eduardo Hagge em contratá-los.
Eduardo Hagge irrita vereadores com a demora de sinalizar entrega de cargos na Prefeitura (VEJA AQUI)
Isso vem causando desconforto tanto para vereadores quanto para toda a base aliada do prefeito no legislativo. A inquietação dos correligionários dos parlamentares vem levando alguns deles a criticar abertamente a administração Eduardo Hagge sem que os vereadores possam freá-los, já que muitos não acreditam mais na possibilidade de fazerem parte da nova gestão gabiraba 3.
Sem expectativa de chamamento, Eduardo deve passar o mês de fevereiro sem dar qualquer sinalização de boa-fé à sua base aliada na Câmara, empurrando as indicações para depois do carnaval, em março.
Nas últimas semanas, o prefeito e seus auxiliares vinham fazendo um esforço sobrenatural para juntar os cacos da base aliada após desastrada intromissão do prefeito na eleição interna da Câmara. O racha dentro do MDB sinaliza que Eduardo Hagge não tinha maioria em plenário para votações de projetos de leis do Executivo.
Hoje, a expectativa é que o prefeito tenha maioria no plenário do legislativo, mas antes disso terá que apresentar o resultado da fatura apresentada pelos vereadores emedebistas e de aliados de outras siglas que vêm reclamando do emperrar das indicações que testa a paciência dos seus correligionários.
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