Os vereadores Eliomar Barreira (Tarugão), Valquirio Lima e Fabiano Bahia, são uns dos poucos vereadores que não aderiram a prática da 'rachadinha'.
Vereadores Eliomar Barreira (Tarugão), Valquirio Lima e Fabiano Alves (Bahia) |
O número de vereadores que pratica o esquema de assessoria 'laranja' em seus gabinetes, chega a quase a totalidade do parlamento municipal itapetinguense. Dos 15 vereadores, 3 não retém parte dos salários de seus assessores.
O esquema de nomeações fraudulentas de funcionários comissionados no qual 70% a 85% dos salários deles é desviada para os vereadores, ampliou ao longo dos anos. Fontes, afirmaram que desde a criação das assessorias, os parlamentares não tiveram receio de serem descobertos. Como não houve nenhuma denuncia até os dias atuais, os Edis seguiram em frente com o esquema.
A “rachadinha”, como foi batizada a prática de embolsar salários de assessores, é considerada comum em outras casas legislativas, como o Congresso Nacional, e resultou em várias denúncias contra parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF). Mas em Itapetinga a prática assusta pelo número de vereadores envolvidos.
Apenas três vereadores não embolsam parte dos vencimento dos seus assessores, são: Eliomar Barreira (Tarugão), que mantém 2 assessores recebendo integralmente os salários. O vereador Valquirio Lima, mantém um assessor com pagamento integral, porém usa a segunda assessoria como 'laranja consentido' para ratear o salario com apoiadores, que é caso do vereador Fabiano Alves (Bahia), que vem mantendo assessores no mesmo sistema adoto por Valquirio.
Diante do esquema de 'laranjas' na Câmara de Itapetinga, no que diz respeito ao 'assessores', os vereadores Bahia e Valquiro não são digno de um prêmio. Mas porém merecem receberem uma 'Moção de Aplauso' por não embolsarem parte dos salários de seus assessores.
Diante do esquema de 'laranjas' na Câmara de Itapetinga, no que diz respeito ao 'assessores', os vereadores Bahia e Valquiro não são digno de um prêmio. Mas porém merecem receberem uma 'Moção de Aplauso' por não embolsarem parte dos salários de seus assessores.