Assessores fantasmas ou laranjas o que preferem?

Assessores fantasmas ou laranjas o que preferem?

Após a divulgação mais detalhada de um esquema nojento implantada na Câmara de Vereadores de Itapetinga, resta a justiça cega não fingir de surda.




Os ardis que consistem em contratação de funcionários fantasmas, repartição das remunerações desses e de funcionários ativos e ainda o uso de funcionários para serviços privados não se limitam a irregularidades administrativas de gabinetes parlamentares, federais, estaduais e municipais.

Configuram desvio e apropriação de dinheiro público, tanto faz se para o próprio parlamentar ou para outros. É isso que, na verdade, caracteriza a numerosa série desses fatos atribuídos a Jair, Flávio e Carlos Bolsonaro pelo Ministério Público do Rio.

Os bolsonaros pregavam na eleição uma honestidade plena, e uma politica nova, mas pelo jeito a velha politica ainda correm nas veias destes 'honestos' políticos, que nos surpreendem a cada dia, com seus esquemas de 'rachadinhas'.

A pratica ilegal tomou conta de todos os legislativos do pais, colocando assim uma cidade média no interior baiano no circuito dos esquemas de gabinetes. Que na caladinha resolveram os senhores parlamentares daquela cidade [Itapetinga], de 70 mil habitantes, embolsarem o dinheiro publico pago a comissionados.

O crime é grave, porém com pouco efeito das autoridades que só resolvem investigar quando alguém bate a 'linguá nos dentes', ou como diz o Geddel Vieira Lima, se torna um 'dedo duro'. Os enroscos de Geddel e seu irmão Lúcio V. Lima com esquema de assessoria não acabaram bem, ambos respondem por crime de peculato, assim como a mãe dos ex-parlamentares, e claro os pobres assessores que podem parar na cadeia.

No Rio de Janeiro as cenas de assessores indo para cadeia superam os de parlamentares, como se os comissionados tivesse poder de decisão sobre os seus salários. Se continuar nessa balada o filho do presidente sairá rindo enquanto o arrecadador de rachadinhas, irá para trás das grades.

Funcionários fantasmas, ou só fantasiados de ativos, recebem dinheiro público, tomado à população. Trata-se, portanto, de desvio caracterizador do ato criminoso de peculato.

Após a divulgação mais detalhada de um esquema nojento implantada na Câmara de Vereadores de Itapetinga, resta a justiça cega não fingir de surda.