O perigoso jogo de Bolsonaro que pode levar ao impeachment

O perigoso jogo de Bolsonaro que pode levar ao impeachment

Com perdas expressivas de apoiadores no Congresso Nacional, Bolsonaro trilha o mesmo caminho de Collor e Dilma para o Impeachment

O perigoso jogo de Bolsonaro que pode levar ao impeachment
Com baixo apoio no Congresso Nacional, Bolsonaro pode está sobre ameça de impeachment


Ao longo da nossa jovem democracia já vimos de tudo, de crise econômica a politica. Mas geralmente as crises são provocadas por gestões mal sucedidas a crise de escândalos de corrupção envolvendo políticos de alto escalão.

Nos últimos meses os brasileiros vêm acompanhando uma sequencia de crises, não da economia que anda de mal a pior, muito menos de grandes escândalos de corrupção, mas de pura inexperiência politica, hoje, marca registrada do presidente da republica Jair Bolsonaro.

De temperamento explosivo, Bolsonaro até o momento não demostrou apreço pelo alto posto desde quando assumiu a presidência da republica. No cargo foi capaz de produzir cenas lamentáveis, como a de um ciclista que perguntou ao presidente “Cadê o Queiroz”, em resposta ao ciclista, Bolsonaro explodiu “Tà com sua mãe”. Um comportamento fora dos padrões de governante do país.

Com quase 10 meses de governo a discrepância nas declarações e atitudes de Bolsonaro vem preocupando lideres de partidos e intuições privada e pública como o judiciário.
  
Nessa última crise, implodida pelo próprio presidente da republica contra o seu partido PSL. Bolsonaro demonstrou toda sua incompetência em tenta gerir um dialoga construtivo com membros de sua base no Congresso Nacional.

Com PSL rachado entre apoiadores e adversários, hoje, declarados no partido do presidente. Depois de fracassada tentativa de derrubar o líder da bancada, Delegado Waldir (PSL-GO), deputados do partido ligados ao presidente da sigla, Luciano Bivar (PE), afirmam que a partir de agora passarão a atuar de forma independente, o que significa contrariar os interesses do governo em alguns casos.

Com apenas 10 dos 53 deputados do PSL foram 100% fiéis a Bolsonaro, até agora. O racha no partido só contribui para ampliar uma desidratação acentuada na base de apoio do presidente na Câmara dos Deputados.

Não podemos esquece as crises provocadas pelos príncipes, ou seja, os filhos do presidente, que decidirão por intempestiva intervenções nas ações politica do governo, gerando crises após crise. A exemplo, que levou a demissão do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. A crise foi despoletada por Carlos Bolsonaro, que, apesar de ser apenas um apagado vereador na cidade do Rio de Janeiro interfere rotineiramente nas decisões do pai presidente. Assim como o 1 do presidente, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)enroscado com esquemas de ‘rachadinha’, quando deputado estadual pelo Rio de Janeiro, e salvo aos 45 minutos do segundo pelo Presidente do STF, Dias Toffoli, que decidiu paralisar as investigações.

Como não falar do presidente Jair Bolsonaro que rebateu as críticas de eleitores à indicação de seu outro filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador nos Estados Unidos. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, ele disse que pretende beneficiar seu filho e que não pode fazer nada se as pessoas deixarem de votar nele pela indicação.

A perda de popularidade registrada por institutos de pesquisas, em tão pouco tempo de governo, conduz Jair Bolsonaro, assemelhar a trajetória de queda do PT do poder. Na época, 30% dos brasileiros eram desfavoráveis ao impeachment, igual numero de apoiadores do presidente, hoje. Como especialistas sempre costumam olhar as pesquisas, menos para o resultado em si, e mais para ver o movimento que elas indicam, a notícia ruim para o governo é que pode-se dizer que o "viés é de baixa". 

Impeachment de Collor e Dilma Rousseff

O ‘modus operandi’ do governo Jair Bolsonaro, leva para um caminho conhecido pelos ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff, o impeachment. Ambos trilharam o mesmo caminho de Bolsonaro, com perdas expressivas de apoiadores no Congresso Nacional. Justificativa é que não falta por parte de congressistas para destituir o presidente do poder. Para derrubar Collor só bastou um Fiat Elba e Dilma as famosas pedaladas fiscais.