Presidente não aceita provocação de ciclista e parte para baixaria ao citar o Caso Queiroz
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| Presidente Jair Bolsonaro baixa o nível ao responder ciclista |
Falta de postura do presidente brasileiro chegou a níveis mais baixos de sua história assim com a sua popularidade em queda livre a pesquisa. Quando o presidente Jair Bolsonaro conversava com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, surge um homem perguntou sobre Fabrício Queiroz, ex-assessor do seu filho, hoje senador Flávio Bolsonaro.
Ciclista: Cadê o Queiroz, Presidente?
“Tá com sua mãe”!, respondeu o presidente Bolsonaro.
Depois de ouvir elogios de seguidores, e tirar fotos, escutou a pergunta, feita por um homem que estava de bicicleta e que não se identificou.
“E o Queiroz?” Bolsonaro então respondeu duas vezes “tá com sua mãe” enquanto colocava o capacete para retornar ao palácio. Bolsonaro andou de moto no terreno do palácio e parou para falar com visitantes.
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| O presidente Jair Bolsonaro anda de moto no Palácio da Alvorada - Foto: Bernardo Caram/Estadão |
Após a saída do presidente, uns dos apoiadores de Bolsonaro chegou a bater boca com o ciclista, mas depois ambos deixaram o local.
O Ministério Público do Rio de Janeiro chegou a abrir investigação sobre suspeitas de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso que envolve o filho do presidente.
As suspeitas estão ligadas ao gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). O filho do presidente foi deputado estadual de 2003 a 2018.
A Promotoria suspeita de um esquema conhecido como “rachadinha”, em que servidores são coagidos a devolver parte do salário para os deputados. A apuração tem origem em relatório do Coaf (hoje chamado de Unidade de Inteligência Financeira) que apontou movimentações atípicas na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio.
Flávio é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os crimes supostamente praticados estão ligados ao gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O filho do presidente foi deputado estadual de 2003 a 2018 e, segundo o Ministério Público, há indícios robustos desses crimes de 2007 a 2018, período em que Fabrício Queiroz, pivô da investigação, trabalhou com o então deputado estadual como uma espécie de chefe de gabinete.
Queiroz já admitiu que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então deputado.
Em julho, a pedido da defesa do senador, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, suspendeu investigações criminais envolvendo relatórios de órgãos de controle (Coaf, Banco Central e Receita Federal) que especifiquem dados bancários detalhados sem que tenha havido autorização da Justiça para tal.
Na prática, a decisão paralisa a apuração do Ministério Público do Rio sobre o filho do presidente. O julgamento da questão no plenário da corte está marcado para 21 de novembro, mas Toffoli pode antecipá-lo. (Fonte: Folha de S.Paulo)
