Lançamento da agenda positiva de Bolsonaro ao estilo nazista de Goebbels

Lançamento da agenda positiva de Bolsonaro ao estilo nazista de Goebbels

No estilo Goebbels dos anos guerra, Chefe da Propaganda do Governo Bolsonaro, lança campanha publicitária nos moldes de convencimento nazista

Lançamento da agenda positiva de Bolsonaro ao estilo nazista de Goebbels
Na imagem o chefe da propaganda nazista Paul Joseph Goebbels e o secretário de comunicação do Palácio do Planalto Fábio Wajngarten

Em um ano de trajetória do governo Jair Bolsonaro, o presidente acumulou ódio, discórdia, traições, mentiras, perseguições e etc.. Enfim, todos os quesitos de uma ação conspiratória criada pelo próprio dirigente do país.

Uma história que confunde com a chegada do líder nazista alemão Adolf Hitler ao poder, ou pode ser considerada uma mera coincidência. Como chanceler, Hitler precisava passar uma imagem de um país prospero aos alemães e que seu partido Nazista libertou seu povo da gigantesca depressão econômica e social.

De fato, Alemanha saiu da depressão para o milagre econômico em pouco tempo em época de paz. Em período pós-guerra a história foi outra, faltou quase tudo, que implicaram nos racionamentos de bens de consumo como carnes bovinas e aves, além de frutas e vestimenta para o rigoroso frio alemão.


Paul Joseph Goebbels chefe da propaganda Nazista e responsável por motivar a matança de milhões judeus na II Guerra

Mas para conter frustração dos alemães, Hitler precisava da genialidade do indomável Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista, Paul Joseph Goebbels, que fez os alemães esquecer a falta de alimentos e vestimentas, resgatando o sentimento nacionalista ao apoiarem fanaticamente o seu líder. Deu certo. Como dizia Goebbels “uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade”. 

Bem, por aqui em tempo atuais a história é outra, falta carne na mesa dos brasileiros pela explosão dos preços. Aves e suínos dá sinais de aumento. Vestimenta deve acompanhar a alta de preços. Sem falar da persistência do governo em criar mais impostos. Há na lista de reajuste, como o pão que deve subir com a taxação da Argentina. A energia que registrou alta, e a cesta básica que deve subir com a proposta de desoneração fiscal.

Com pacotão de noticias nada boa para os brasileiros. O governo resolveu reagir ao estilo do chefe da propaganda nazista Goebbels. Na quarta-feira (18), o Planalto lançou sua ambiciosa campanha publicitária para exaltar a gestão de Jair Bolsonaro. A injeção de animo nos brasileiros vai custar mais R$ 40 milhões reais para falar bem de si mesmo.

Chefe da Propaganda do Governo Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarte no Palácio do Planalto

“Vamos ecoar o que há de bom no governo”, anunciou o chefe da propaganda Fábio Wajngarten. Ele apresentou 49 filmetes. Disse que a campanha, batizada de “Agenda Positiva”, vai “resgatar o orgulho e o sentimento de pertencimento do brasileiro”.

No lançamento da agenda positiva, o chefe da propaganda do governo exaltou seu líder e fez ataques a imprensa. Wajngarten afirmou que Bolsonaro era vítima de “uma insana e abominável perseguição”, movida por veículos “sem limites e sem escrúpulos”. “Vivemos, presidente, numa guerra aberta contra seu governo, seus ministros, o senhor e a sua família”, afirmou o chefe da propaganda Fábio Wajngarten.

Segundo pessoas presente no evento de lançamento publicitário, Wajngarten apresentou um vídeo que recordava o estilo das propagandas nazista. Na peça, o presidente abraça populares, visita uma criancinha e sorri ao lado de líder de outro país. O vídeo termina com uma foto da família Bolsonaro seguida pela logomarca do governo federal. 

A iniciativa do chefe da propaganda já recebe criticas de órgãos fiscalizadores, que afirmaram que vídeo de exaltação a Bolsonaro é considerado uma afronta ao princípio da impessoalidade, que veta a menções a políticos com dinheiro público.

O colunista O Globo, Bernardo Mello Franco relatou em sua coluna a bajulação dos subalternos do Palácio do Planalto ao presidente Bolsonaro. No discurso, teve ministro pra-la de otimista/puxa-saquismo, como Luiz Eduardo Ramos informou que está vivendo “momentos muito felizes” com Bolsonaro. “Em que pesem todas as críticas infundadas, presidente, o senhor está arrebentando”, derramou-se. O general também elogiou o brilho dos olhos do chefe, “esses olhos azuis que eu conheci em 73”. Acrescentou que fazia a mesura “de maneira hétera” (sic). Ah, bom.

Só que a venda de ilusões do chefe da propaganda do governo Bolsonaro, foi diluído após o Ministério público do Rio de Janeiro, fez buscas em 24 endereços ligados a Flávio Bolsonaro e assessores.

Promotores cariocas afirmam que já rastrearam R$ 2 milhões em depósitos para Fabrício Queiroz, acusado de ser o operar do esquema de ‘rachadinha’ no gabinete de Flávio Bolsonaro. Hoje (19), o MP havia revelado mensagens que implica ainda mais o filho mais velho do presidente, de um ex-assessor ligados a miliciano da cidade Rio de Janeiro.

O que impressionou os jornalistas, ontem (18), em meio as noticias dos esquemas do senador Flávio, foi apresentação de um filme propaganda que o locutor diz que o governo está livrando o país da corrupção. Por essa, até o chefe da propaganda oficial do governo não esperava. (Fonte: Bernardo Mello Franco/O Globo).