Depois do judiciário até o Twitter barra Jair Bolsonaro

Depois do judiciário até o Twitter barra Jair Bolsonaro

Judiciário e plataforma de rede social, barram investidas amalucadas do presidente Bolsonaro


Depois do judiciário até o Twitter barra Jair Bolsonaro
Presidente da Republica Jair Bolosnaro (sem partido)



De birra, Bolsonaro vem se comportando como se alguém tivesse tirado o pirulito das mãos de uma criança. Mas ação infantil e mais mórbida do que nós imaginávamos. A criança geralmente chora, já o presidente, dá calundu, de forma provocativa com atitudes irresponsáveis que coloca vidas alheias em risco e o pior de centenas, porque não, milhares de pessoas.


Em mais um gesto insano, contrariando as recomendações do Ministério da Saúde, o presidente Bolsonaro decidiu dá uma saidinha por Brasília no domingo (29). Só que essa saidinha tinha alvo e meta. O alvo? Luiz Henrique Mandetta. A meta? Provocar, para demitir o Ministro da Saúde!

Tudo por conta de um puxão de orelha no presidente, após o ministro da saúde alertar Bolsonaro na véspera da saidinha. “Se o sr. [Bolsonaro] for para metrô ou ônibus em São Paulo (como chegou a dizer em entrevista), vou ser obrigado a criticá-lo”. Ao que o presidente rebateu: “E eu vou ter que te demitir”.

Mas o ministro da saúde, Mandetta não caiu na arapuca montada por Bolsonaro, percebeu que a saidinha era pretexto para a exoneração da pasta da saúde. Na vaga, o presidente indicaria o médico Osmar Terra, outro maluco que pensa como Bolsonaro. Terra, hoje deputado federal pelo MDB, usou o Twitter para defender o isolamento vertical, que prevê o afastamento social apenas de idosos e de pessoas com doenças pré-existentes.

O ministro da saúde dos sonhos de Bolsonaro chegou afirmar, que a medida de quarentena adotada por todos os países do mundo e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aumentaria o contágio do coronavírus no Brasil. “Estou convicto de que obrigar à quarentena pessoas fora do grupo de risco não diminui o contágio do corona, pode até aumentar. E não altera a curva da epidemia, que durará 13 semanas”, afirmou Terra em sua conta no Twitter.

Twitter esse, que barrou as invertidas anormais do presidente da republica, que resolver fazer de sua irresponsável saidinha, ‘marketing’ de incentivo as pessoas saírem às ruas em plena pandemia. A plataforma social apagou duas publicações feitas na conta de Jair Bolsonaro por violação às normas da rede social.


Presidente Bolsonaro afronta determinação do Ministério da Saúde por isolamento social, e sai as ruas de Brasilia.

As postagens teriam violado as normas sobre conteúdos enganosos, visto que a gravação era datada de janeiro, mas os tuítes passavam a ideia de ser algo recente.

Os tuítes foram feitos durante passeio de Bolsonaro a regiões do Distrito Federal durante a manhã, na qual conversou com apoiadores e vendedores de rua e defendeu a reabertura do comércio, apesar das orientações de órgãos de saúde.

A plataforma conta agora com medidas que preveem a exclusão de conteúdos que neguem ou distorçam orientações dos órgãos de saúde em relação ao combate e prevenção ao novo coronavírus.

Com a decisão do Twitter, o enfrentamento ao novo vírus não terá obstáculo, na rede, já que o principal canal de comunicação distorcida de Bolsonaro com seus aloprados seguidores está fechado. A saúde e a vida agradecem.

No fim da semana passa o presidente havia experimentado o sabor amargo de uma dupla derrota no judiciário que barraram o agrado a pastores e empresário na reabertura de templos religiosos e lotéricas como serviços essenciais, e por último a campanha publicitaria que pedia para a população retomar ao trabalho em meio à pandemia.

A campanha de publicitária ”o Brasil não pode parar” de Jair Bolsonaro é uma imitação da italiana, que ignorou os alertas e incentivou os italianos a irem para ruas. Resultado da inocência dos governantes daquele país. Uma tragédia de proporções assustadora, a Itália registra quase 1 mil morte por coronavírus por dia.