Em menos de 30 horas, Bolsonaro sofre duas derrotas no judiciário, decisões que pode salvar vidas em meio a pandemia do coronavírus.
Judiciário barra ações irresponsáveis do presidente da republica Jair Bolsonaro. |
Nos últimos dias assistimos as invertidas de Jair Bolsonaro, um presidente da republica que mais parece um delinquente que um comandante da nação brasileira
Os constantes surtos de ataques ante-realidade de Bolsonaro, chegam aos devaneios que não cabem mais para um líder do quinto maior país do mundo. Diante grave pandemia do coronavírus, que até agora, mata 114 pessoas e com expectativas de mais mortes para os próximos dias. Isso, diante dados do Ministério da Saúde.
Bolsonaro, tenta a todo custo sabotar, os esforços de governadores e prefeito no enfrentamento ao novo coronavírus. Como se fosse um homicida ambulante, prega o retorno à vida normal, desprezado quantos morreram no amanhã de cada dia. Ele não se importa com o perigo que estamos correndo.
Com aproximação do pico do coronavírus, Bolsonaro volta suas atenções para seus inconsequentes filhos, e para si mesmo, de resto, abandona a população a própria sorte.
Com mentalidade perturbadora, o líder da nação que tem o dever de proteger seu povo, faz calculo assustador pós-pandemia, “algumas mortes terão, mas acontece, paciência né”, disse o presidente da republica Jair Bolsonaro.
Articulando com seus filhos que controlam o ‘gabinete do ódio’ dentro do Palácio do Planalto, Bolsonaro tentou lançar uma campanha publicitária "O Brasil não pode parar" ao molde da italiana, que aclama a população para retomar a vida normal em plena pandemia.
O slogan é praticamente idêntico ao de uma campanha que foi difundida pelo prefeito de Milão, Giuseppe "Beppe" Sala, no fim de fevereiro. No dia 27 daquele mês, quando ele reproduziu o primeiro vídeo da campanha "Milão não para" (Milano non si ferma, no original) nas redes sociais, a Itália toda só contava 17 mortes provocadas pelo coronavírus e 147 infectados. Hoje, chega a quase mil mortes por dias. O que fez o prefeito de Milão após tragédia italiana? Simplesmente, pediu desculpas.
A revelia do Ministério da Saúde, a campanha publicitária "O Brasil não pode parar", do governo Bolsonaro custou R$ 4,9 milhões convoca os brasileiros a não deixarem o trabalho durante a pandemia de coronavírus, contrariando recomendação de especialistas e a despeito de medidas de restrição adotadas por Estados.
Para barrar as insanas investidas de Bolsonaro, a justiça nos últimos dias, começou a impor freios às ações delinquentes do presidente. O primeiro baque veio do STF, que derrubou o corte de 158 mil benefícios do Bolsa Família e a MP que pretendia ocultar dados na Lei de Acesso à Informação.
Usando a pandemia de pretexto, Bolsonaro tentou levar dos pobres nordestinos o irrisório valor pago pelo governo federal através do Bolsa Família, e de quebra, ocultar os dados de gastos do governo federal na Lei de Acesso à Informação. As decisões que barrou a expertise do presidente vieram dos ministros Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes.
Derrotado na Suprema Corte [STF], Bolsonaro levou duas porradas em menos de 30 horas, da Justiça Federal. Na sexta, o juiz Márcio Santoro Rocha suspendeu a autorização para igrejas e casas lotéricas retomarem as atividades normais. Horas depois, a juíza Laura Bastos Carvalho mandou tirar do ar a campanha publicitária que incentivava a população a voltar às ruas.
Dando pouco ou nenhuma importância para perda de vidas de brasileiros na pandemia. O presidente tentou usar o suposto poder de sua caneta para agradar pastores e empresários. Empresários bolsonaristas esses, que desafiaram a quarentena em Curitiba, e promoveram carreata pedindo reabertura do comércio na capital. O que mais chamou atenção de todos, não foram o ato do protesto, mas, o número de carros de luxos presentes na carreta. Algumas cidades tentaram seguir a manifestação dos curitibanos, foram todos barrados pela justiça, sob ameaça de prisão e multa de R$ 100 mil reais.
A busca freada do Judiciário sob Bolsonaro é sem dúvida uma salvaguarda para os brasileiros que vivem momento de tensão com escalada de contaminação com o novo coronavírus no país.
Não temos ideia o que se passa na mente doentia de Jair Bolsonaro, mas podemos deduzir, o que ele deseja neste momento, são corpos, como ocorre na Itália e Espanha. Só não sabemos, o que o presidente vai ganhar com essa tragédia.