Bolsonarista que agrediu enfermeiras trabalha no Ministério da Mulher

Bolsonarista que agrediu enfermeiras trabalha no Ministério da Mulher

Seguidor bolsonarista Renan, que agrediu enfermeiros em Brasilia, é funcionário terceirizado do Ministério da Mulher.


Bolsonarista que agrediu enfermeiras trabalha no Ministério da Mulher
Agressor dos enfermeiros em Brasilia é identificado pela site de noticia UOl, ele é servidor terceirizado do Ministério da Mulher.


Os patéticos seguidores do presidente Jair Bolsonaro, que agrediram covardemente enfermeiros durante um ato pacífico realizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foram identificados. E acredite, um deles é funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, contratado pelo governo Bolsonaro.

O radical seguidor bolsonarista é Renan da Silva Sena, funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, agrediu verbalmente e cuspiu em enfermeiras que faziam uma manifestação no Dia do Trabalhador.

Renan Sena, executa analise de projetos do setor socioeducativo no Ministério, mas não aparece nem exerce suas atividades desde meados de março.
  
De acordo com UOL, Sena foi contratado pela empresa G4F Soluções Corporativas Ltda, que tem um contrato com o Ministério da Mulher no valor de R$ 20 milhões de prestação serviços operacionais e apoio administrativo.

A pasta está sob comando da ministra Damares Alves, que afirmou a reportagem da UOL, que pediu à empresa terceirizada a demissão de Sena e que ela teria sido concretizada em 23 de abril. Porém a reportagem pediu e não recebeu a documentação que provasse o ato demissionário do bolsonarista. Verificou-se também que o e-mail funcional dele continuava ativo até o dia de ontem (4). Publicou o portal de noticias.

O ato do protesto do grupo de quase 60 enfermeiros por melhores condições de trabalho e pela manutenção do isolamento social acontecia de forma pacifica na manhã de sexta, 1.º.  O ato prestava uma homenagem à memória dos 55 enfermeiros, técnicos e auxiliares que já perderam a vida na linha de frente do combate ao coronavírus.

Pacifico e silencioso protesto dos enfermeiros na Praça dos Três Poderes em Brasilia.


O protesto dos enfermeiros acontecia de forma silenciosa e serena, até que surge o radical seguidor bolsonarista, Renan que agrediu com xingamentos e empurrões duas enfermeiras que participavam do ato. Ele cuspiu ainda no rosto de uma estudante de medicina que tentou defender as profissionais de saúde.

Segundo o portal de noticias UOL, Renan é Engenheiro eletricista de formação e missionário da Igreja Batista Vale do Amanhecer. E o curioso, que ele presta serviço, à SNDCA (Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que coordena o Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), responsável pela execução de medidas destinadas a adolescentes em conflitos com a lei.

Desde março até o dia em que agrediu as enfermeiras, Renan chegou a alegar que estava doente, para seus superiores no Ministério. Mas, participou de todas as manifestações antidemocráticos que tiveram a presença de Jair Bolsonaro, inclusive no dia 15 de março.

Renan em protesto antidemocrático pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal

Renan Sena estava acompanhado da empresária Marluce Carvalho de Oliveira Gomes, que também insultou as enfermeiras, e do professor de inglês Gustavo Gayer, que divulgou nas redes sociais imagens do protesto, classificando-o como "mentiroso".

Todos os agressores já foram identificados pelo Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) e serão processados cada um deles, pelos atos que praticaram.