Com mais de 600 mortos dia pelo Covid-19, Bolsonaro zomba ao propor uma farra regado a churrasco no fim de semana.
Presidente Jair Bolsonaro, ao ser questionado sobre 610 motos dia pelo covid-19, rebete afirmando que fará um churrasco com mais 30 convidados em sua casa. |
Não se sabe exatamente o nível que está o transtorno metal do Jair Bolsonaro ou como classifica-lo. A psiquiatria geralmente prefere falar em transtornos, perturbações, disfunções ou distúrbios, quando cita uma pessoa com doença mental. Bem, podemos arriscar, ao dizer, que o presidente tem de tudo um pouco, já que não é normal receber a notícia que o Brasil registra mais de 600 mortes em único dia pelo Covid-19 e afirmar que ira organizar para este sábado (9) um churrasco. Coisa para 30 convidados uma aglomeração gourmet pra-lá de sinistra em meio à pandemia.
"Estou cometendo um crime", disse Bolsonaro a imprensa, entre risos, no cercadinho do Palácio da Alvorada. "Vou fazer um churrasco no sábado aqui em casa. Vamos bater um papo, quem sabe uma 'peladinha'. Alguns ministros, alguns servidores mais humildes que estão do meu lado."
Se tratando de Jair Bolsonaro, não é nenhuma novidade se amanhã (9), o evento de fato acontecer. Deduzimos que no churrasco de Bolsonaro, irão seus bajuladores de carteirinha, ministros e assessores, além dos seus filhos, enroscados com as Fake News e rachadinhas. Falando das crias do presidente, Carlos Bolsonaro, está a um passo da prisão. Nos bastidores, congressistas e juristas dão como certo a prisão do filho 2 do presidente, pelo Ministro do STF, Alexandre de Moraes, no Caso das Fake News, em ataques e ameaças virtuais a Ministros da Suprema Corte.
As doenças psicológicas geralmente são caracterizadas por distorções de pensamento, percepção, emoções, senso de identidade e comportamento. O que leva a crer que Bolsonaro encaixa nessa analise psiquiátrica. Um presidente que não tem cérebro, não tem coração, não tem iniciativas e muito menos sensibilidade para levar a sociedade a prosperar e trata uma pandemia mortífera como se fosse uma “gripezinha” ou “resfriadinho”.
A insensibilidade de Bolsonaro, que sempre esteve em alta, desde as primeiras mortes pelo Covid-19, chegou a níveis surpreendentes quando o Brasil registrava quase 500 mortes dia, o presidente respondeu aos jornalistas na porta do Palácio do Planalto. “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disparando uma gargalhada ao lado dos seus seguidores fanáticos.
Ontem (8), Bolsonaro foi a pé com ministros e empresários ao STF apelar ao presidente da Corte, Dias Toffoli, por redução de medidas restritivas em todo país. Horas depois, diante anuncio que o pais registrava mais um recorde de 610 mortos em único dia pelo Covid-19. Empresário correrem para esclarecer suas presenças no STF. Todos [empresários], afirmaram que foram pegos de surpresa pelo presidente, que alterou agenda, e os conduziram para a Corte. Os industriais foram unanimes afirmarem que esperam o fim do isolamento, mas com responsabilidade, e não de forma abrutada, como deseja Bolsonaro.
A farra de fim de semana proposto por Bolsonaro regado a churrasco, com convidados bajuladores, é o retrato de um governante sem mínima percepção da realidade diante números de mortos que assusta os brasileiros a cada dia. Na farrinha de Bolsonaro, seria sugestivo, o som fúnebre dos milhares de mortos pelo Covid-19, aos gritos lamentar de cada família que vê seus antes queridos sendo abatidos por um vírus mortal. Divirta-se presidente!