E daí? Se Bolsonaro não está nem aí para quem morre de coronavírus

E daí? Se Bolsonaro não está nem aí para quem morre de coronavírus

Bolsonaro é incapaz de se emocionar e demonstrar um pouco de sensibilidade com a perda de brasileiros para o coronavírus.


E daí? Se Bolsonaro não está nem aí para quem morre de coronavírus
Na foto: Presidente da Republica Jair Bolsonaro e um cemitério de Manaus em enterros diários de vítimas do Covid-19. Foto Montagem IDenuncias.


Desde começo da crise do coronavírus no Brasil, o presidente da republica Jair Bolsonaro, vem se demonstrado uma figurar politica incapaz de sensibilizar com a perda de brasileiros para Covid-19. Quando aproximamos da barreira das 500 mortes/dias, o presidente simplesmente respondeu a jornalistas ‘E daí?’.

‘E daí?’ É uma expressão popular que significa indiferença, coisa que não tem importância. É geralmente usada como resposta grosseira para determinados comentários. Bem, foi o que afirmou o presidente Bolsonaro ao lamenta, mas não ter o que fazer com o novo recorde de mortes registradas em 24 horas, com 474 óbitos, ultrapassando a China no número total de mortos pelo novo coronavírus.

“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", afirmou ao ser questionado por jornalista em relação ao número de mortos no país pelo Covid-19.

A ausência de sensibilidade para com os brasileiros vítimas do vírus mortal vem tornando marca registrada do presidente. No critério, ‘estou nem aí’, Bolsonaro é incapaz de se emocionar, ao contrario é insensível ao sofrimento alheio. Sofrimento esse, diário de centenas de famílias que enterram seus entes queridos e que em muitas vezes são humilhados pelas autoridades como ocorre em Manaus. A capital da Amazônia vem enterrando mais de 100 mortos por coronavírus em valas com caixões um em cima do outro. Justifica o Estado, que não mais espaço nos cemitérios devido à demanda de mortos dia.

Ao mesmo tempo em que Boslsonaro lamenta as mortes, disparam contra aqueles que propagam o isolamento social como medida eficaz para combater o inimigo invisível, porém, mortal. Bolsonaro, em outras típicas ocasiões, chegou a responder à pergunta de um jornalista sobre o número de mortes por coronavírus no país, o presidente afirmou que não é "coveiro". Naquele dia, o Brasil registrava 2.575 mortes e 40.581 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo Covid-19.

Do jornalista para Bolsonaro: “Presidente, hoje tivemos mais de 300 mortes [são 113; depois de divulgar, o Ministério da Saúde corrigiu]. Quantas mortes o senhor acha que...", perguntava um jornalista quando Bolsonaro o interrompeu.

"Ô, cara, quem fala de... Eu não sou coveiro, tá certo?", declarou o presidente.

O repórter, então, tentou fazer novamente a pergunta.

"Não sou coveiro, tá?", repetiu o presidente da República.

Difícil entender, que 1/3 dos brasileiros vem apoiando e dando coro as falas mórbidas e patéticas do presidente Bolsonaro. Esse inúteis brasileiros sustentam uma rede de seguidores nas redes sociais comanda por uma milícia virtual sobre o comando do filho 2 do presidente, Carlos Bolsonaro. Este está na mira do STF, e já circula nos corredores da Corte que é questão de dias para filho do presidente curtir uma temporada na cadeia.

A recente pesquisa Datafolha apontou que os brasileiros então devidos sobre impeachment do presidente Bolsonaro. O mesmo ocorre com a renúncia de quase 50% favoráveis. O resultado da pesquisa demonstrou que os brasileiros não concordam com presidente, mas de certa forma concordam com as sandices falatória de Jair Bolsonaro, já que se dividem sobre a permanência na cadeira presidencial.

Não se sabe, se o presidente Bolsonaro sofre de algum distúrbio mental, e muito menos se ele [Bolsonaro] tem uma entidade incorporada. Dizer que é normal o comportamento de um presidente da republica em tratar brasileiros vítimas mortais de uma doença viral dessa forma, é no mínimo, um maluco.