Justiça do Rio, obrigou pastor Silas Malafaia a pagar R$ 15 mil ao deputado Marcelo Feixo em ação indenizatória por acusa o político de pedófilo.
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| Na imagem Deputado Marcelo Feixo e o pastor Silas Malafaia |
Definitivamente o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, pastor Silas Malafaia, está passando por uma maré de azar, depois da pandemia que obrigou suas igrejas a fecharem as portas, levando-o a penúria financeira a ponto de implorar aos seus fiéis a dá colete nas prestações financiadas da casa própria e entregar a sua Igreja. Esta semana, levou outro tombo, agora, da justiça, que obrigou a pagar R$ 15 mil reais ao deputado federal carioca Marcelo Feixo (Psol) em ação indenizatória por injúria e difamação.
O pastor bolsonarista, de extrema-conservador que anda as mínguas em uma inédita falta de dinheiro, foi obrigado de desembolsar o valor da indenização por determinação da 36ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Na ação ingressada pelo Deputado Freixo contra falastrão Malafaia, na justiça em 2016, pelas ofensas feitas em quatro vídeos publicados no YouTube, durante a campanha eleitoral daquele ano. Malafaia, entre outras coisas, acusou Freixo de querer “erotizar precocemente crianças de seis anos na escola”.
O processo que corre há 4 anos na justiça, teve uma tentativa de conciliação em 2017, quando o pastor bolsonarista em audiência, propôs uma retratação da "parte pessoal" dos ataques, mas não voltaria atrás a respeito da "parte ideológica", que praticamente chamou o político carioca de pedófilo. Como era de se esperar, o deputado de esquerda não aceitou o acordo e o processo avançou pelas vias normais, até esta semana que obrigou Malafaia a desembolsar a grana a todo custo.
Na semana passada outro bolsonarista foi obrigado a indenizar mais um político da esquerda. Desta vez, o empresário Otávio Fakhoury a pagar R$ 41,8 mil por divulgar uma notícia falsa sobre o ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL).
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| Empresário Otávio Fakhoury pagou R$ 41,8 mil por divulgar uma notícia falsa sobre o ex-deputado federal Jean Wyllys. |
Em maio, Wyllys entrou com ações judiciais no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) contra uma série de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro incluindo Fakhoury e seus filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro. O ex-parlamentar, que deixou o Brasil no ano passado após ser vítimas de ameaças, afirma ter sido alvo de uma campanha difamatória que se utilizou de informações falsas para associá-lo a Adélio Bispo, autor do atentado contra o presidente na campanha eleitoral de 2018.
