A ausência do Governador Rui Costa, na lista de depoentes na CPI da Covid, frustra os bolsonarista de Itapetinga, entre eles: prefeito Hagge e vice Renan.
Encontro do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) com presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na inauguração das reformas no aeroporto de vitória da Conquista. |
Em Itapetinga, grupo ligado ao prefeito Rodrigo Hagge (MDB) e vice Renan Pereira (DEM), apoiadores do bolsonarismo na cidade entraram esta semana em um clima de pré-festa com expectativa da convocação do governador da Bahia, Rui Costa (PT) para depor na CPI da Covid, sobre gastos de verbas federias na pandemia com compras de respiradores.
Com as noticias vinda de Brasília, que os senadores membros titulares da CPI havia convocado nove governadores, e o governador Rui Costa não estava na lista, o clima de festa deu lugar a frustração generalizada. Afinal, a turma do prefeito Hagge, queria dá uma sacudida na galera dos camisas pardas, após série de más noticias do derretimento do bolsonarismo em todos país, inclusive em Itapetinga.
As últimas pesquisas Datafolha e Vox Populi; um disparando Lula como vencedor no 1º e 2º turnos das presidenciais, enquanto outra pesquisa sinalizado vitória de Lula no primeiro turno deixaram os seguidores do presidente cabisbaixos. Os bolsonaristas de Itapetinga precisavam de pelo menos uma boa noticia no dia de hoje, para animar o ninho de seguidores, loucos por uma ditadura com um maluco no poder.
E cada dia o prefeito e seu vice que tenta manter uma boa narrativa do bolsonarismo no município tem perdido espaço político para Lulismo que voltou com força e turbinado após anulação de todos os processos contra o ex-presidente. Se todos os prognósticos se mantiverem, Hagge e Pereira terão que mudar de estratégica ou 2024 está comprometido com Lula no poder, mesmo se ACM Neto faturar o governo da Bahia em 2022.
As convocações dos governadores: Wilson Lima (PSC), do Amazonas; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Ibaneis Rocha, do Distrito Federal; Mauro Carlessi, de Tocantins; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina, Antônio Oliveira Garcia de Almeida, de Roraima; Waldez Góes, do Amapá; Marcos José Rocha, de Rondônia; e Wellington Dias (PT), do Piauí, tiveram critérios de escolha de estados que são ou foi alvo de investigação da Polícia Federal.
Além do ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que sofreu impeachment neste ano. O empresário Carlos Wizard, o dono da White Martins, Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro e ex-assessor de Bolsonaro, também foram convocados. Além deles, o ex-ministro Eduardo Pazuello e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foram chamados para novos depoimentos.