Gestão bolsonarista do prefeito Hagge levou Itapetinga a zona de exclusão por variante

Gestão bolsonarista do prefeito Hagge levou Itapetinga a zona de exclusão por variante

Se há responsáveis por lançar Itapetinga na 'Zona de Exclusão', esses culpados é o prefeito e o vice que seguem e apoiam a política genocida de Bolsonaro. 

Gestão bolsonarista do prefeito Hagge levou Itapetinga a zona de exclusão por variante
Presidente da Republica Jair Bolsonaro (sem partido) e o prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge na inauguração da reforma do Aeroporto da cidade de Vitória da Conquista.


Desde o ano passado na primeira onda da Covid-19, estudos já apontavam que cidades onde suas gestões se alinham as ideias bolsonaristas, tiveram um aumento na taxa de contágio e mortes na pandemia. Em 2021, em plana 2ª onda ainda mais letal que a primeira, os números da tragédia só pioraram.

De acordo com interlocutores próximos do relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB), o senador alagoano avalia preparar um estudo inédito sobre o reflexo da influência do negacionismo do governo federal nessas administrações municipais pró-Bolsonaro na pandemia, que acreditam ter contribuído de forma significativa com aumento de mortes e contágio nesses municípios.

Em Itapetinga, os números não são nada favoráveis à gestão bolsonarista do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) e do seu vice Renan Pereira (DEM), o município que se aproxima dos seus 5 mil casos e com mais de 110 mortos, tem a marca pró-Bolsonaro por onde passa.

A recomendação desta semana feita pela Secretária de Saúde da Bahia (Sesab), para que os baianos de outros municípios evitem viajarem para Itapetinga devido a uma variante de alta carga viral e mais letal que o vírus da primeira onda, conhecida com ‘variante do Reino Unido’, colocou o município na ‘zona de exclusão’ no Estado e revelou o abandono da gestão municipal no combate a covid-19.

Mas para Itapetinga chegar a essa ‘zona de exclusão’ precisou de uma mãozinha da gestão Hagge, com uma boa dose de omissão das autoridades da administração pública. Afinal, a variante do Reino Unido já circulava na cidade há mais de 80 dias, e sequer houve uma alerta sobre o perigo da nova variante por parte administração municipal, assim como nenhuma medida foi adotada para conter o avanço. Eles apenas anunciaram que havia identificado um jovem que teria contraído o vírus SARS-CoV-2, da linhagem B.1.1.7 do Reino Unido, uma mutação do vírus da primeira onda.

De lá para cá, nada foi feito, o prefeito e seus vice que sonha com a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, preferem desafiarem a medidas restritivas que cumprir seu dever de cuidar da população. Eles promovem carreatas em prol de Bolsonaro, manifestam apoio a ato antidemocrático pedindo o fechamento do Congresso Nacional e STF e a volta ditatura com Bolsonaro no poder. Sobre o cuidar da população na pandemia esse assunto é secundário na administração bolsonarista Hagge e Pereira.

Do inicio de janeiro na segunda onda, até o sábado (9/05), foram 50 vidas perdidas em Itapetinga, e nesse período Rodrigo Hagge não se moveu para defender a população da onda letal. Sem nenhuma medida a adotar, o prefeito bolsonarista dependeu exclusivamente de decisões vindas do Palácio de Ondina, com decretos do governador Rui Costa (PT), de toque de recolher a lockdown. Se dependesse do prefeito Hagge, Itapetinga estaria vivendo um pandemônio em vez de uma pandemia viral.

Nesse período parasitário do prefeito Hagge na pandemia, teve movimentação, não em combate a Covid-19, mas a favor de políticas de seu interesse, como a eleição de novo presidente da Câmara de Vereadores no qual forjou em seu gabinete a derrubada de uma dos seus aliados para impor o seu favorito no comando do Poder Legislativo. No qual, fez questão de está presente provocando aglomeração no plenário do Legislativo.

Se há responsáveis por lançar Itapetinga na na 'Zona de Exclusão' por variante do Reino Unido, esses culpados é o prefeito e o vice que seguem a política genocida do presidente Jair Bolsonaro na pandemia.

Com havia alertado o IDenuncias, no inicio da campanha eleitoral do ano passado quando o  prefeito Rodrigo Hagge foi flagrado sambando em cima de um carro de som sem mascara e provocando aglomeração, que ele [Hagge] "não estaria nem aí, para que perde a vida na pandemia, ele queria a reeleição a todo custo". Prova que o site de denuncias estava certo, esta aí, só não enxergue se não quiserem.