Com variante em Itapetinga, Hagge finge que está fazendo algo para conter o vírus

Com variante em Itapetinga, Hagge finge que está fazendo algo para conter o vírus

Gestão Rodrigo Hagge patina diante a nova variante e não adota novas medidas preventivas, diante de um vírus ainda mais letal.  

Com variante em Itapetinga, Hagge finge que está fazendo algo para conter o vírus
Sem fiscalização e de novas medidas restritivas Prefeito de Itapetinga patina na pandemia. 

A informação da Secretária de Saúde de Itapetinga que a nova cerpa da Covid-19, está circulando no município, e que um jovem do sexo masculino está infectado com a variante SARS-CoV-2, da Linhagem B.1.1.7, (Reino Unido), coletado e identificado por um laboratório da rede privada, é o retrato do abandono da gestão pública do município nas medidas retrativas.

Não é nenhuma novidade o registro da nova variante da Covid-19 em Itapetinga, o vírus já havia chegado a Bahia, e era questão de tempo circular pelo município, à administração Rodrigo Hagge, sabia disso, e não adotou nenhum medida de contenção contra a cerpa identificada com uma das mais letais. 

Segundo publicação na renomada revista científica "The Lancet". Uma das possibilidades avaliadas pelos cientistas é que as novas linhagens do SARS-CoV-2 podem escapar da imunidade gerada em resposta à infecção anterior. O artigo já relata que há casos de reinfecção associado à linhagem do vírus britânico.

Já faz tempo que administração Rodrigo Hagge (MDB), abandonou as medida de restrições, assim como fiscalização e informação a comunidade sobre procedimento e os perigos que correm o cidadão sem uso de máscaras e com aglomerações desenfreadas. Em Itapetinga, registra número crescente de pessoas circulando pela cidade sem o principal assessório de contenção do vírus, a máscara.

O fim de semana que passou 19,20,21, assustou parte da população, com bares lotados promovendo shows de buteco com frequentadores sem mascaras, e sequer, respeitando o distanciamento social, medidas básicas para impedir a disseminação da Covid-19. A visão de jovens e até pessoas de terceira idade dançando e comemorando como se o vírus fosse uma ‘gripezinha‘, era o espetáculo arrepilante da irresponsabilidade da administração pública em plena segunda onda e com o município registrando 73 mortes pela doença.

O único consolo da gestão Hagge, é ler no site oficial da Prefeitura de Itapetinga a recomendação de manter o distanciamento social e o uso de máscara, de mais, fica por isso mesmo, já que não a fiscalização do município em deter as aglomerações em farras de fim de semana. 

Hagge vem escorando no Decreto Estadual do governador Rui Costa (PT), que teve coragem de fazer o que o prefeito de Itapetinga não teve, de decretar ‘toque de recolher’ em momento drástico, de ocupação de UTIs, com quase sem 100% em todo Estado.  Há iniciativa de municípios baianos, que prefeitos estão tomando medidas complementares adotadas pelo governador petista, por temer o avanço do contágio nesses municípios.     

Com a nova variante de potencial ainda mais devastador, que o atual covid-19 da primeira onda, Itapetinga está nas mãos de um prefeito que não sabe o que fazer na pandemia. Em plena segunda onda, Hagge, tentou plano de retorno às aulas presenciais, o IDenuncias alertou do perigo sem antes da vacina a profissionais da educação, que seria um desastres como registrado em São Paulo. Com decisão do Tribunal de Justiça da Bahia de proibir as aulas presenciais nas escolas pública e privada, os planos de Hagge de retorno ficaram para depois.

Assim, Rodrigo Hagge vai remando de acordo o sabor do vento, provocando aglomerações quando convém sob a sombra dos seus bajuladores de plantão, roteiro idêntico o corrido na eleição municipal. Enquanto isso, Itapetinga vai vivendo o drama sobre o que será o amanhã, e quantos ainda irão perder a vida em meio apagão da administração Hagge em plena pandemia.   

Mas, vem aí mais um fim de semana, vamos observar o tamanho da responsabilidade e comprometimento que o prefeito Hagge terá com a comunidade, se vai continuar a permitir ou não a ‘farra da covid’ em bares de Itapetinga.