Bolsonaristas em pânico após atos contra o presidente Bolsonaro

Bolsonaristas em pânico após atos contra o presidente Bolsonaro

Atos contra Jair Bolsonaro silencia seguidores do presidente após manifestações pelo Brasil.


Bolsonaristas em pânico após atos contra o presidente Bolsonaro
Atos na avenida paulista em São Paulo silencia redes bolsonaristas.


Sábado (29/05), um dia para os bolsonaristas não esquecer. Os atos contra o presidente da republica Jair Bolsonaro se espalharam pelo país com milhares de manifestantes tomando ruas das capitais e cidades do interior, com grandes concentrações em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Na medida em que as concentrações se aglomeravam maciçamente nas ruas do país a imprensa internacional levava as imagens da indignação dos brasileiros com um governo em franca decadência.

Ato contra o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
Ato contra o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.


Para os bolsonaristas que costumam a desafiar o vírus letal da Covid para promoverem eventos antidemocráticos em apoio ao presidente, jamais acreditaram que os opositores ao governo Bolsonaro, iriam às ruas por temor da doença. Mas os opositores foram, e deu as caras nas ruas pela primeira vez desde o início da pandemia da covid-19. 

A grandeza dos atos contra o presidente não só assustou os bolsonaristas como os levaram ao pânico. Os seguidores do presidente perceberam no sábado, que são menores do que imaginavam. Com o cair da tarde e as redes sociais emundadas de imagens das manifestações contra Bolsonaro, os seguidores e sua milícia de rede não tiveram outra saída que criticarem as manifestações classificando-as de irresponsável por provocarem aglomeração em plena pandemia.

Atos Contra o presidente Jair Bolsonaro em Brasília.


Em quanto os representantes da esquerda comemoram o uso massivo de máscaras, mesmo em grandes multidões. Os filhos do presidente e deputados de direita não perderam tempo e disparam compartilhamento de mensagem criticando os atos com aglomeração. Segundo publicação UOL.

A deputada estadual Alana Passos (PSL-RJ) usou sua conta no Twitter para criticar as aglomerações. Já o também deputado estadual Bruno Engler (PRTB-MG) ironizou as aglomerações em post retuitado pelo senador Flávio Bolsonaro (sem partido), dando a entender que os protestos estavam esvaziados. O argumento de Engler foi parecido com a da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que falou em hipocrisia dos movimentos de esquerda em afirmarem que haveria distanciamento social nas manifestações.

Atos contra o presidente Jair Bolsonaro em Minas Gerais.

Nas redes bolsonaristas, o clima foi de quase silêncio e de pouco compartilhamentos entre seguidores do presidente. No inicio do sábado até o começo da tarde, a rede bolsonarista tentou desvirtuar as imagens compartilhando atos esvaziados, mas na medida em que a imprensa nacional iria divulgando fotos das manifestações no Rio e São Paulo, os seguidores do presidente recuaram, assim como as criticas contra as manifestações. Em 2 anos e 5 meses de governo, esse foi o primeiro recuou bolsonarista percebido desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder. 

O recado das ruas contra Bolsonaro expressou o sentimento de indignação dos brasileiros contra um presidente que apostou a favor do vírus e contra a vida da população. Para quem investe nas falácias da imunidade de rebanho, da cloroquina e contra as vacinas, os atos de ontem (29), não foi apenas um recado, mas um xeque-mate a Jair Bolsonaro no poder.