Com vereadores governistas apoiando candidaturas estudais sem ligação com prefeito Hagge, PT pode levar o deputado Rosemberg a ser o número "1" nas urnas de Itapetinga.
Deputado Estadual Rosemberg Pinto (PT). |
“Dividir para conquistar." É uma frase atribuída ao pensador florentino Nicolau Maquiavel, e que sua tradução mais literal seria 'Dividir para reinar'. Só que na intepretação de Rodrigo Hagge (MDB), divisão significa se dá bem, quando fragmenta sua base a apoiar três deputados federais ao mesmo tempo, dando mal exemplo a sua tropa aliada na Câmara de Vereadores a tomar rumo oposto a do prefeito de Itapetinga nessa eleição.
Como todos sabem, na liturgia da política divisão significa pulverização de votos, quem em poucas palavras: todos vão se dá mal. O ‘dividir para conquistar’ do prefeito Hagge, pode leva-lo a um vexame na eleição deste ano, com consequência desastrosa para um jovem político que sonha em retornar ao poder após deixar a Prefeitura em dezembro 2024.
Com apoio praticamente oficial a candidatura do deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil), o prefeito terá na eleição um minguando de vereadores erguendo a bandeira de reeleição de Tavares, diante compromissos acetados por vereadores da base a candidatos a deputados estaduais que possam dá aquela mãozinha aos parlamentares na eleição municipal. Já que o atual prefeito, vai virar ex, e ex-prefeito, costuma ser esquecido por não ter o que oferecer em troca da temporária lealdade política.
O esfarelamento do grupo do prefeito Hagge nessa eleição, sinaliza que o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), pode ser o maior vitorioso nas urnas itapetinguense. Com união do PT no município disposto a fazer o petista ser número ‘1’ em votos, o político da cidade de Itororó, deve desbancar o prefeito e todo seu grupo em uma só paulada ao demonstrar que a ‘união faz a força’, e a força do petista em ser o mais votado em Itapetinga deve desnortear e enfraquecer o atual inquilino da Prefeitura como liderança municipal, já que ser líder regional foi para cucuias há muito tempo.
Rosemberg Pinto não terá oposição a sua candidatura em uma cidade onde avança o Lulismo e tem um grupo de políticos governistas fragmentados com apoio a candidaturas a deputados estaduais. Uma vantagem invejável do petista que na eleição não terá um concorrente altura, já que cada vereador estará preocupado em dá votos a seus políticos, deixando o prefeito com uma tropa reduzida de parlamentares e servidores em cargos de confiança dos vereadores rebelados e não do prefeito. Maioria dos cargos de confiança na Prefeitura são de indicação dos vereadores.
Eleição deve manter polarização de candidaturas a deputados estaduais em Itapetinga (VEJA AQUI) |
O prefeito Hagge, caiu na real essa semana, quando percebeu que seu candidato Pedro Tavares em Itapetinga não tem apoio suficiente para ser o número ‘1’ nas urnas de Itapetinga como na eleição 2018, e partiu para ameaça a vereadores que assumiram compromissos com diferentes deputados estudais.
Como os vereadores emedebistas: Luciano Almeida e Eliomar, o Tarugão, que fecharam com o deputado Paulo Câmara. Os vereadores Helder de Bandeira (PSC) e Tuca da Civil (republicano) rifam a candidatura de Katia Bacelar. Pastor Evandro é uma incógnita se marchará com um político religioso ou ficará com o deputado do prefeito. Presidente da Câmara Valquirão vem tomando rumos de autonomia política, mas tudo indica seguir Katia Bacelar. De um grupo de 12 vereadores aliados, apenas três declararam abertamente apoio a Pedro Tavares, os vereadores sindicalista Gêge (PSB), Manu Brandão e Peto (MDB), os demais, vem resistido a candidatura do deputado do União Brasil, legenda essa ligada ao ex-prefeito José Otavio Curvelo que também não vê com bons olhos o candidato do prefeito.