Briga particular do prefeito Rodrigo Hagge com a Fundação hospitalar, abre uma crise sem precedentes na saúde pública de Itapetinga.
Prefeito Rodrigo Hagge (MDB) alimenta uma crise na saúde pública de Itapetinga por birra política contra a Fundação José Silveira. |
Ao diagnosticar o estado da saúde pública de Itapetinga após o prefeito Rodrigo Hagge (MDB) abrir guerra particular com a Fundação José Silveira gestora do Hospital Cristo Redentor, podemos afirmar que a cidade está sendo levada para o Centro de Terapia Intensiva (CTI), com possibilidade que nos próximos dias esteja na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com relatos de mortes pacientes de não terem resistido a transferências para unidades hospitalares de outras cidades, já que único Pronto Socorro com estrutura hospitalar para casos de urgência e emergência com internações está fechado no município.
O fechamento do Pronto Socorro do Hospital Cristo Redentor e a suspensão do atendimento de obstetrícia, especialidade que cuida da mulher desde o momento em que ela decide engravidar até o pós-parto, deve sobrecarregar a única unidade de atendimento de emergência a UPA (Unidade Pronto Atendimento), nos próximos dias, resultando em uma corrida desesperadora para salvar pessoas que necessita de atendimento médico de urgência.
Relatos preocupantes de familiares de pacientes que procuraram o atendimento médico da UPA, é que a unidade havia virado uma “roleta russa” algum tempo.
Segundo esses familiares que perderam seus próximos na batalha pelo atendimento médicos adequado, reforça a narrativa que pacientes que passam mal e são levados a UPA, geralmente são medicados e horas após são orientados a retornar suas casas, quando o medicamento passa o efeito, voltam pela segunda vez a Unidade de Pronto Socorro e são novamente medicados e vão para suas residências. No terceiro retorno a UPA, o estado de saúde daquele paciente se agrava, obrigando os médicos a indicar transferências com urgência para hospitais de outros municípios com risco do paciente morrer na estrada antes de uma internação de emergência fora da cidade.
O caso é tratado pela Secretaria Municipal de Saúde como relatos corriqueiros e sem provas, mesmo diante de evidencias colocadas por familiares que protestam em grupos de redes sociais, sobre o atendimento relâmpago dos médicos da UPA, com recomendações de tratarem em casa sem serem diagnosticados sobre que doença este acometido os pacientes.
O descaso e a completa falta de humanidade na saúde pública virou rotina na UPA e atendimentos em postos de saúde, diante a dívida da Prefeitura com a Fundação José Silveira que chegou a ultrapassar os R$ 2 milhões, o que limitou os atendimentos de urgência no Hospital Cristo Redentor. Mesmo o governo municipal Rodrigo Hagge declarar que a dívida havia sido paga, demonstrou pouco ou nenhum interesse em solucionar a crise na saúde de Itapetinga.
Com a crise na saúde instalada, Rodrigo Hagge corre para encontrar uma saída que não seja o Hospital Cristo Redentor e sua gestora Fundação José Silveira. O prefeito tenta reativar a complicada estrutura do Hospital e Clinica Monte Moriah, antigo Hospital Santa Maria, o problema é que a saúde de Itapetinga não pode esperar pelo prefeito que quer investir em uma unidade hospitalar fechada por uma guerra de acusações de desvios de dinheiros entre sócios. O caso da Moriah, esta na justiça e muito longe de uma solução.
No meio político, a crise na Saúde de Itapetinga é trada com desdém por apoiadores do prefeito na Câmara Municipal, o que vem levando muitos vereadores governistas a silenciar sobre quem vive ou morrer na guerra particular de Rodrigo Hagge para não comprometer os empregos de indicação na Prefeitura. A bancada de vereadores opositora é incompetente e despreparada para tratar do assunto, mesmo com um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar uma instituição particular como a Fundação José Silveira, a proposta parlamentar é ilegal.
Réu por corrupção, Prefeito Hagge tenta escorraçar Fundação José Silveira de Itapetinga (VEJA AQUI) |
No Ministério Público de Itapetinga, assunto da crise na saúde é tratado como um caso de corrupção qualquer, onde órgão fiscalizador de Estado vem jogando a toalha algum tempo.
Bem, ou, a população reaja e vão às ruas para cobrar por solução ou aguarde a morte chegar, ou em último caso, previne-se é faça um plano funeral, a porra do caixão é muito caro.