Nos bastidores, o prefeito de Itapetinga articula para convercer sócios e provedor da Santa Casa de Miusericórdia a não renovar contrato com a Fundação José Silveira.
Prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB) se torna réu por corrpção no caso do contrato do lixo de 2017. |
Após parada técnica obrigatória para ajustes de configurações no site IDenuncias para adequar normas da Federal Communication Commission USA e Google. Podemos afirmar que Itapetinga tem pela primeira vez na história um prefeito respondendo por crime de corrupção na justiça.
Quando a desembargadora do TJBA Nágila Maria Sales Brito aceitou a denúncia formulada pelo Ministério Público, o prefeito Rodrigo Hagge (MDB), tornou réu em um processo que o acusa de irregularidades em dispensa de licitações para o serviço de coleta de lixo no município, em 2017.
A malandragem do prefeito espertalhão de acordo com a denúncia do MP-BA, Rodrigo Hagge teria facilitado a contratação, com dispensa de licitação, da empresa Damasceno e Batista LTDA – EPP, por um valor inicial de R$ 207 mil, mas que ao final chegou a R$ 414 mil. Resumindo, o ‘171’ do prefeito com dinheiro público era contratar uma empresa de um “amigão”, sem licitação, com valor modesto para não chamar atenção e semanas após, dobrar o valor do contrato para depois tomar aquele uísque juntos e falar das rachadinhas da família Bolsonaro, [se é que me entende].
Mas o assunto aqui é a queda de braça entre o prefeito de Itapetinga réu por corrupção e a Fundação José Silveira, gestora do Hospital Cristo Redentor (HCR), que nos últimos dias tem sido motivo de muita preocupação sobre o destino da população que necessita de assistência médica de urgência.
Nos bastidores o prefeito Hagge tenta apoio de sócios e do provedor da Santa Casa de Misericórdia Cristo Redentor, a recusar proposta de renovação de contrato com a Fundação José Silveira. A intenção de expulsar a gestora de Itapetinga tem pouco respaldo no meio político por temer que a Prefeitura não tenha dinheiro suficiente para manter atividade plena do hospital no atendimento a população.
A preocupação de políticos sóbrios faz todo sentido na guerra política e pessoal do prefeito Hagge contra gestora hospitalar. Até a poucos dias, a Prefeitura de Itapetinga estava em dividas com a Fundação com atraso que chegou a quase R$ 2 milhões, o que levou a gestora do HCR a fechar o Pronto Socorro da Santa Casa. Agora, o prefeito réu por corrupção quer convencer os associados da Santa Casa que tem meios para trazer gestoras hospitalares de amigões próximos para administrar o hospital.
Quando a Fundação José Silveira assumiu a gestão do Hospital Cristo Redentor, era por que não haver outra saída, "ou, população morreria nos corredores do Hospital, ou fechava as portas, essas eram as opções antes da FJS", dizia o saudoso médico Arnaldo Teixeira então diretor da Santa Casa.
Calote da Prefeitura de Itapetinga leva Fundação Silveira a fechar Pronto Socorro do HCR (VEJA AQUI) |
As dificuldades financeiras do HCR levou o sistema público de saúde de Itapetinga ao colapso no passado próximo, e agora, tudo indica que alguns vereadores inúteis e bajuladores do prefeito apoiam mais uma aventura irresponsável de Rodrigo Hagge, que mesmo não tendo dinheiro para bancar a saúde da cidade quer arriscar vidas de pessoas por puro capricho político em decadência.