Funcionários da Prefeitura de Itapetinga recebem salários com uma semana de atraso. Suspeita, o alto custo em reforma de hospital particular.
Com reforma de hospital particular Monte Muriah Prefeitura de Itapetinga estima cerca de R$ 5 milhões para por unidade em funcionamento. |
O saldo da guerra particular do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) com a Fundação José Silveira, gestora do Hospital Cristo Redentor (HCR) dá sinais que a briga foi muito além de uma crise na saúde pública. O conflito que durou poucos dias sinaliza um prejuízo monumental para os cofres da Prefeitura que este mês de Maio fez malabarismo para pagar os salários de abril dos servidores públicos do Poder Executivo.
De folha de pagamento costumas em dia 5 de cada mês. A Prefeitura de Itapetinga quase entrou no pagamento de quinzenal de adiantamentos salariais no mês de Maio. Administração pública efetuou nesta sexta-feira, 12, os pagamentos dos salários de abril dos servidores públicos sem justificar o esticado atraso.
Com a imprensa sendo alimentada com escasso dinheiro público; vereadores atolados em benefícios na Câmara e Prefeitura, além de um sindicato dos servidores públicos abastecidos com empregos na Prefeitura, restou muito pouco para alguém enxergar o prejuízo do funcionalismo público que serão obrigados a pagarem contas atrasadas com pesados juros e multas.
Enquanto a Prefeitura de Itapetinga recusa a revelar o atrasadão injustificável nos salários, grande parte dos servidores já mataram a charada: “o prefeito esta desviando de propósito dinheiro público tarimbados direcionados a Saúde e Educação para reformar hospital particular”, isso, antes do fim do prazo dado pela justiça para fechamento em definitivo do Pronto Socorro do HCR em junho.
Prefeito Hagge mingua caixa da Saúde ao investir em hospital particular (VEJA AQUI) |
Estava previsto para finalizar as obras do hospital particular Monte Moriah, antigo Hospital Santa Maria cerca de R$ 5 milhões, uma quantia considerada altíssima para o caixa da Prefeitura, já que medida judicial que obriga a permanecer aberto o Pronto Socorro do HCR no prazo de 90 dias, também, obriga a Prefeitura a pagar a Fundação José Silveira em dias.
Com pouco dinheiro em caixa, o prefeito Rodrigo Hagge que tem prazo para o inferno da saúde pública começar novamente, precisa correr contra o tempo, nem, que para isso, sacrifiquem os servidores públicos com atraso nos pagamentos dos salários, como ocorreu nos vencimentos de abril, que quase virou quinzenal de adiantamento de Maio.