Candidatura de tio do prefeito Rodrigo Hagge revela fraquezas em ninhos antes gabirabas.
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| Na imagem: o prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge e o tio do prefeito Eduardo Hagge ambos do MDB. |
A derrota de Michel Hagge (MDB) para o petista José Carlos Moura na eleição 2008, indica, hoje, não ter deixado lições para o velho grupo de seguidores do ex-prefeito emedebista. Gabirabas tomam caminhos similares ocorridos há 15 anos, onde foram aniquilados nas urnas de Itapetinga ao levar uma surra democraticamente histórica.
O vexame gabiraba nas urnas que marcou fim de carreira do ex-prefeito Michel Hagge, revela que arrogância e a falta de humildade ainda faz parte da política da velha horda. A começar com o plano do prefeito Rodrigo Hagge de fazer da Prefeitura um negócio de família ao lançar seu tio, Eduardo Hagge, candidato a prefeito em 2024.
Ao atropelar o União Brasil, partido liderado pelo ex-prefeito José Otavio Curvelo, o prefeito Hagge é capaz de fritar seu vice-prefeito Renan Pereira (União Brasil), para priorizar seu tio, e correr sério risco de enterrar uma aliança política construída por ex-prefeitos do passado.
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| O complicado armistício entre Rodrigo Hagge e Renan Pereira para eleição 2024 (VEJA AQUI) |
Para tamanha ousadia, cálculos gabirabas ultrapassados pelo tempo carregados de avaliações gesseiras que não considera desgaste político e rejeições, hoje, desconsideradas ao motorizar a candidatura de Eduardo Hagge, como na eleição de 2008 da derrota, de quase 7 mil votos de frente do petista José Carlos Moura sob o velho gabiraba.
Nos cálculos, uma contrapartida de 10 mil de frente em eventual inicio de campanha com candidatura Eduardo Hagge na cabeça de chapa. O problema é os demais votos para eleger em uma cidade de quase 35 mil eleitores votantes. Números que precisa combinar com eleitores da cidade. E para piorar, redutos antes gabirabas, as perdas são consideradas após retorno de Lula ao presidência da república.
Gabirabas costumam ignorar o desgaste político de Rodrigo Hagge, com série de acusações de corrupção que paira sobre administração emedebista. O prefeito é réu por corrupção na justiça no contrato do lixo, a depender da decisão o Tribunal de Justiça da Bahia poderá afasta-lo da Prefeitura.
A tal nação gabiraba do passado sofreu fragmentação com as escolha de Rodrigo Hagge que deixou boa parte dos seguidores do avô fora do poder municipal. A aliança MDB e União Brasil já não rende votos como nas eleições passadas, é o que aponta recém-pesquisas internas, com liderança da ex-primeira-dama Cida Moura, muito provável será candidata pelo PT.
A vitória de Lula em Itapetinga oxigena a candidatura da ex-primeira-dama e espanta de vez, o antipetismo na cidade, explorado por quatro eleições pela velha aliança política, e tudo indica ter perdido fôlego.
Para azedar os ânimos gabirabas, a oposição vem forte, com uma candidatura mulher apoiada pelo governador da Bahia, e sem vícios da velha política. Levantamento de opinião aponta para um desejo de mudança de poder municipal por parte do eleitorado de Itapetinga.
A verdade é que planos e cálculos para eleger Eduardo Hagge encontra resistência nas camadas sociais, conhecida como ‘povão’, onde os votos são essenciais para eleger qualquer candidatura. Nessas camadas a liderança é de Cida Moura em uma bolha de difícil penetração gabiraba.
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