Acidente aéreo que matou políticos na região de Itapetinga é causa da desistência do governador da Bahia Jerônimo Rodrigues em visitar o município para inaugurações em período chuvoso.
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| Assessores do governador da Bahia recomenda a cancelar visita a Itapetinga por causas das fortes chuvas. |
Assessores e aliados políticos de governantes baianos ao longo de décadas são unanimes em proibir seus governadores da Bahia, em especial, o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT) a visitar Itapetinga em período de chuvas, com o cancelar de visita a cidade em programação de inaugurações no último domingo (27). O temor? Esta na história que matou em uma tarde chuvosa o alto clero da política baiana em um acidente de helicóptero na serra de Caatiba.
Durante uma viagem de campanha entre as cidades de Itapetinga e Vitória da Conquista, no sudoeste, em uma sexta-feira, 1º outubro de 1982, as notícias do desaparecimento da aeronave com a comitiva do candidato a governador da Bahia começaram a chegar por volta das 16h e, às 18h30 de sexta veio a confirmação do choque contra a Serra de Muquiba, na cidade de Caatiba que tem 400 metros de altura. As perícias indicaram que a aeronave, em meio à neblina que cobria a região da Serra do Marçal, se chocou contra uma formação rochosa, matando todos os passageiros e tripulantes.
Então candidato a governador da Bahia Doutor Clériston Andrade, Deputados Federais Rogério Rego e Henrique Brito, Deputado Estadual Naomar Alcântara, Doutores Luiz Calmon de Bittencourt Pinto de Almeida, Adauto Pereira de Souza e Cesare Casali, Jornalista Fernando Morgado Presídio, João Batista Mendes e vice candidato a prefeito de Itapetinga Fernando Barcelos, então proprietário da badalada Rádio Jornal na época. Todos mortos em um trágico acidente de helicóptero para um comício em Itapetinga em um período chuvoso na região.
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| As perícias indicaram que a aeronave, em meio à neblina que cobria a região da Serra do Marçal, se chocou contra uma formação rochosa, matando todos os passageiros e tripulantes. |
As mortes abalou o Estado diante de uma certeza que o candidato Cleériston Andrade (PFL) seria eleito governador da Bahia, assim como, a chapa Felício Brito/Fernando Barcelos (PDS), também seria eleita a prefeito em Itapetinga. Sem o magnata das comunicações na região, a tragédia beneficia o ex-vereador Michel Hagge (MDB), que elegeu prefeito de Itapetinga após o desmonte da chapa encabeçada por Felício Brito que teve correr contra o tempo para buscar o seu vice-prefeito na chapa, no caso, José Luna Filho, ex-proprietário da Rádio Fascinação.
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| Tragédia que matou candidata a governador da Bahia abala o Estado e o Brasil. |
Depois da tragédia na serra de Caatiba, então governadores da Bahia tiveram receio de visitar a cidade e região de Itapetinga em períodos chuvosos mesmo com precisão dos equipamentos de navegação das aeronaves que pode evitar acidente como ocorreu em 1982. O temor de Jerônimo Rodrigues, é o mesmo dos ex-governadores: João Durval, ACM, Paulo Souto, Cesar Borges e dos petistas Jaques Wagner e Rui Costa.
O recado para mais uma acertada prudência do Palácio de Ondina com relação ao tempo chuvoso na região Sudoeste, veio no cair da tarde de sábado (26) em Itapetinga, um dia antes da visita do governador da Bahia. Um repentino temporal com vetos fortes sacudiu a cidade com explosão da subestação de energia elétrica da Coelba, casas destelhadas, queda de muros, postes e árvores ao chão levando o caos ao município com danos e prejuízos.
A desistência do governador da Bahia em visitar Itapetinga para inaugurações veio antes mesmo da queda do temporal no município, no sábado pela manhã quando o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) havia comunicado a mudança da data para o domingo, 3/09. Previsão do tempo indicava chuvas torrenciais em alguns pontos da região, fato, que desmotivou o governante baiano a desistir da visitar a cidade.
Nas redes sociais gabirabas, a desistência do governador na visitar a Itapetinga em meio ao pesadelo do temporal que abateu sobre o município foi considerado um ato de covardia. Mas não dá para dar importância as esses idiotas do WhatsApp, que para eles, vidas não importam, e sim, suas medíocres ideologias políticas.
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