Com regras das sobras partidárias sendo derrubada pelo STF, pequenos partidos devem tomar vagas das maiores legendas na Câmara de Vereadores.
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| Câmara Municipal de Itapetinga. |
A semana inicia como forte movimentação nos bastidores da política de Itapetinga como abertura da ‘janela partidária’, permite que os candidatos que detenham mandato possam trocar de partido sem que sejam punidos por infidelidade partidária. Prazo para candidatos a vereadores decidirem em que partidos lançará candidatura é de 30 dias, de inicio nesta próxima quinta-feira, 7, até 6 de abril.
Nesse intervalo de 30 dias corridos os candidatos a vereadores, em especial, aqueles que detêm mandatos na Câmara Municipal de Itapetinga, terão que serem precisos na escolha de um partido, no qual, concorrerá à reeleição após o Supremo Tribunal Federal (STF), ter derrubados regras referente as sobras das eleições proporcionais no Brasil.
Sobras são, como diz o nome, as vagas não são preenchidas pelos partidos através do quociente eleitoral, que varia de acordo com as cadeiras e números de eleitores. A decisão do STF retoma a legislação que era de 2020 e derrubou o limite mínimo de 80% do quociente para um partido disputar as sobras com obrigação de o candidato garantir a vaga de vereador com 20% do quociente que dariam em Itapetinga acima de 460 votos e nas sobras partidária acima de 1.840 votos. Isso para garantir um vereador. Cálculo estimado para essa eleição municipal que lei esteve vigente.
Com fim das regras na chamada ‘sobra partidária’ as porteiras para as legendas nanicas conquistar uma cadeira no Legislativo Municipal aumenta consideravelmente, o que deve tirar vaga de vereador dos grandes partidos de Itapetinga, com candidato a vereador em um partido nanico sendo eleito com pouco mais de 230 votos, enquanto as maiores legendas tendo média de 1 mil votos a candidatos para garantir vagas no legislativo, onde a sobra de votos poderão ser direcionadas para os pequenos partidos na divisão final.
Exemplo, é o MDB local que na eleição passada conquistou cinco cadeiras na Câmara de Itapetinga, corre sério risco de garantir apenas 3 vagas nesse pleito, com uma cadeira sendo perdida na sobra de votos para as legendas ‘nanicas’.
Vamos Simplificar. Com limite de apenas 16 candidatos por partido, o MDB se obter 7.500 votos, de um quociente eleitoral de 2.300 votos previstos, garante na primeira rodada 3 vereadores com uma sobra de 600 votos. Na segunda rodada, outros partidos que garantiu o coeficiente ao fazer 1 vereador podem ter uma sobra superior aos 600 votos do MDB, e tomar a vaga do partido governista no poder.
Na terceira rodada a sobra final será dividida entre todos os partidos. Aí a conta emedebista não deve fechar para garantir mais uma vaga, quando partidos nanicos que não passaram pelos dois primeiros rodízios por não ter alcançado o quociente eleitoral terão sobras acima de 1 mil votos, o que deixa o MDB com resta de 600 votos sem chances de garantir mais uma cadeira na Câmara de Itapetinga.
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| Partidos nanicos ameaça sucesso de legendas de peso em Itapetinga (VEJA AQUI) |
Essa perda não é exclusiva do MDB, mas de todos os partidos que conseguirem vagas de vereador nas primeiras rodadas serão impactados com sobras maiores das legendas nanicas que não devem fazer muito esforço para eleger um vereador.
A escolha de um partido será fundamental para alcançar uma cadeira no legislativo municipal. Um erro de cálculo na escolha de uma legenda pode levar candidatos a servirem de escada para os favoritos voltarem a reconquistar a vaga de vereador.
