Frente de Eduardo Hagge em pesquisa é graças a redução de entrevistados de baixa renda, aposentados e assalariados que somam 66% da população de Itapetinga.
Pesquisa contratada pela campanha de Eduardo Hagge ouvindo menos eleitores de baixa renda e priorizou os que recebem altos salários. |
Se você recebe menos de dois salários mínimos e uma pessoa pobre certamente sua opinião na pesquisa do candidato a prefeito Eduardo Hagge (MDB), não terá muito valor.
Vetada pela justiça eleitoral de Itapetinga por manipulação e liberada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia através de recurso da campanha do MDB, a pesquisa FOC SERVICE LTDA/LOVISKY que coloca Eduardo Hagge (MDB) 46,8% e Cida Moura (PSD) 36,76%, é fruto de uma caprichada malandra feita sobre medida para pôr o Tiozão na liderança.
A sondagem do Instituto FOC SERVICE, que segundo teria supostamente entrevistado 1.020, caprichou na metodologia quando o assunto é pesquisar a opinião de pessoais por renda mensal.
Itapetinga registra 66% de pessoas que vivem com menos de dois salários mínimos, essa massa inclui aposentados e beneficiários do bolsa família e de programas do governo federal. Só o bolsa família são 9.830, os demais programas sociais assistem 23.891 beneficiários em Itapetinga, de dados extraídos do portal da transparência do mês de setembro 2024.
Porém a pesquisa de Eduardo Hagge fez essa massa de gente ser reduzida drasticamente para chegar no topo do levantamento de opinião. O instituto entrevistou pessoas sem rendimentos apenas 2,82%; os que recebem de meio a 1 salário mínimo, que incluiu beneficiários do bolsa família e aposentados foram 14,55% e quem recebe até dois salários 27,01% de entrevistados.
Agora vem o motivo do súbito crescimento de Eduardo Hagge na pesquisa da FOC SERVICE. Mesmo com a cidade a registra quase 70% de pessoas que vivem com menos de dois salários mínimos, o instituto entrevistou 37,54% de pessoas que vivem com renda salarial de 2 a 5 salários mínimos, ou, seja, a maior fatia dos entrevistados tem renda de até R$ 7.060,00 reais mês.
E a malandragem não para por aí. Para quem recebe de R$ 7 mil a 14 mil reais mês os números de pessoas entrevistas foram de 10,83%, enquanto o assalariado de 1 mínimo ficou com a fatia de 14,55% na pesquisa.
O golpe do Tiozão era excluir o voto povão para liderar pesquisas (VEJA AQUI)
E agora pasme, o instituto ouviu pessoas com renda mensal de R$ 14 mil a 28 mil reais que somaram 4,93% da fatia da pesquisa. O grupo dos mais ricos de Itapetinga é superior ao dos mais pobre sem renda onde o instituto só entrevistou 2,82%.
São discrepâncias como essa que levou a justiça eleitoral de Itapetinga a suspender a divulgação da pesquisa por manipulação de dados para beneficiar a candidatura de Eduardo Hagge que o coloca a frente da adversária que detém a maioria dos votos dos pobres e assalariados da cidade.
Como diz o saudoso Bezerra da Silva: “Malandro é malandro, mané é mané."