Com crescente onda de pastores, a Prefeitura de Itapetinga tornou-se alvo na conquista da sede própria de igrejas evangélicas.
Imagem: Prefeitura Municipal de Itapetinga. |
É notório o crescimento do número de pessoas que se dizem evangélicas em Itapetinga. Crescente também é o número de pastores que se multiplicam a cada dia. Muitas deles surgem a partir de desavenças. Os motivos? São vários! Que vão desde a vaidade pessoal dos líderes até insubordinação, na falta de sabedoria para se trabalhar em equipe e interesses pessoais prejudiciais a outros, mas também podem haver as separações geradas das diferenças teológicas (visão) ou de vocações ministeriais não reconhecidas pelas lideranças centralizadoras das igrejas evangélicas.
Mas, em Itapetinga há uma peculiaridade assombrosa. Por aqui, o cidadão converte a fé cristã evangélica, em pouco tempo discorda do líder da igreja, e em poucos dias se alto intitula pastor evangélico. Daí adiante, é só presume o que acontece.
Sem formação teológica, muito menos em filosofia, o alto titulado pastor, dá inicio a conquista do seu rebanho (fiéis). Em tempo de vacas magras de fieis católicos, o jeito é rebanhar o rebanho dos outros. Aí, começa uma guerra interna invisível aos olhos dos cidadãos.
A imperceptível batalha por fiéis evangélicos só é notada com esvaziamento das igrejas em dias de cultos. Esvaziamento esse, que levam muitas igrejas a não honrarem os custos obrigatórios como luz, água e manutenção.
Em meio à batalha por fiéis, entra em cena a Prefeitura Municipal de Itapetinga, estrela guia para alguns pastores, que vê no poder publico a realização do sonho, a sede própria de sua igreja.
Com a crescente onda de pastores alto intitulados, a Prefeitura Municipal de Itapetinga, já regista mais de 100 pedidos de terrenos para construção de igrejas, segundo fonte anônima, que gentilmente cedeu os dados ao site de denuncias.
Só que a equipe IDenuncias decidiu por unanime a não revelar os pedidos dos pastores evangélicos para não constranger o cidadão não político emissor. Uma política que faz parte do site desde a criação.
Fonte, afirmou que os pedidos dos pastores evangélicos por terrenos públicos em sua maioria são engavetados e só saem das gavetas a pedido políticos, sejam de um vereador ou do próprio prefeito municipal. “Todo mês aparecem uma pessoa que se diz ser pastor e deseja uma área pública para construir sua igreja. Eu me surpreendo, ao ver que aquela pessoa que eu conheço virou pastor do dia para noite”. Diz fonte sob anonimato.
O IDenuncias revelou, uma perigosa investida do prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge na busca de apoio para a reeleição, onde a meta era a conquistar o apoio dos evangélicos do município. Que consiste na doação de terrenos públicos, para pastores evangélicos construírem igrejas em áreas destinadas para o lazer, saúde e Educação.
No novo escândalo, o prefeito de Itapetinga tenta conquistar o apoio político dos pastores evangélicos através de doação de terrenos públicos em pleno ano eleitoral, o que é proibido por lei.
Na Câmara de Vereadores de Itapetinga, Até o momento foram doadas duas áreas públicas para construção de Igrejas evangélicas a Evangélica Nacional Deus Conosco e Casa de Oração Raiz de Jessé. Já os Projetos de Lei enviados a Câmara autoriza mais três doações, entre elas: Ordem de Ministros Evangélicos de Itapetinga (OMEI); Igreja Pentecostal Jesus é a Porta da Salvação e Igreja Pentecostal Chamado de Deus. A Câmara deve decidir nos próximos a entrega do patrimônio público a pastores nos próximos dias.
O IDenuncias volta a esclarecer que as investidas jornalisticas na distribuição de áreas públicas para particulares, no caso, pastores evangélicos’ não foca contra a comunidade evangélica de Itapetinga.