Bolsonaro provoca panelaço ao demitir Mandetta

Bolsonaro provoca panelaço ao demitir Mandetta

Bolsnaro enfrenta panelaço por todas país após oficializar demissão de Mandetta da Saúde

Bolsonaro provoca panelaço ao demite Mandetta
Demissão de Mandetta do ministério da saúde provoca panelaço pelo Brasil

Após Jair Bolsonaro oficializar a demissão do ministro da saúde mais popular da história da republica, Luiz Henrique Mandetta. O presidente enfrenta mais uma rodada de palenaço em diferentes regiões do país.

A reação popular é mais uma resposta às controvérsias decisões do presidente ao longo do estado de pandemia do novo coronavírus. Mandetta foi demitido pelo presidente Bolsonaro, após um longo período de embate entre eles diante das ações do enfrentamento ao novo vírus.

Por devesas vezes Bolsonaro tentou sabotar as medidas restritivas do então ministro da Saúde, Mandetta que recomendou o isolamento social como único meio de deter o avanço do coronavírus.

Na tentativa de desmoralizar Mandetta, o presidente agiu de forma irresponsável e provocativo ao fazer passeios dominicais no comercio de Brasília, com intuito de desgastar o ex-ministro da saúde. Só que a birra do presidente, voltou contra ele. Pesquisa Datafolha revelou o poderio da aprovação ao trabalho do Ministério da Saúde na pandemia é mais que o dobro da registrada por Bolsonaro.

Segundo a pesquisa mais recente, Mandetta teve aprovação de 76%, enquanto o presidente Bolsonaro rondava a casa dos 30%. Para piorar os dados nada favoráveis ao presidente da republica. Governadores e prefeitos têm avaliação superior à do presidente com média de 55%.

Com reprovação de quase 40%, culminada com queda de popularidade e a perda da supremacia nas redes sociais, Bolsonaro agiu o tempo todo pra derruba Mandetta até que conseguiu na tarde desta quinta-feira (16). O presidente convidou o oncologista Nelson Teich para assumir a vaga na pasta da saúde.

Após o ato de demissão de Mandetta, os brasileiros reagiram com panelaços contra o presidente Bolsonaro, atos que teve início desde 17 de março e seguem quase todas as noites.

Segundo Folha de S.Paulo, na capital paulistana, houve protestos na área central da cidade, nos bairros da Bela Vista, Consolação, Jardins e Santa Cecília. Em Pinheiros (zona oeste), Ipiranga e Brooklin (ambos na zona sul) moradores também fizeram panelaços.

Panelaço espalha pelo país após demissão de Mandetta

Das janelas e varandas, também houve sons de vuvuzelas e gritos de "genocida", "presidente lixo" e "fora, Bolsonaro". Apoiadores do presidente gritaram "mito" de volta.

Em Laranjeiras e Copacabana, Lebron bairros da zona sul do Rio de Janeiro, e na Tijuca, zona norte, também houve manifestações contra a demissão.

Panelaços ainda foram registrados em Brasília (Asa Norte, Asa Sul e Sudoeste), em Porto Alegre, em Belo Horizonte, em Salvador, no Recife, em Londrina (PR) e em Ribeirão Preto (SP).

No bairro Petrópolis, em Porto Alegre, moradores gritaram "vamos morrer" pela janela.




Enquanto isso, o ex- ministro Luiz Henrique Madetta, da Saúde, bateu de longe Jair Bolsonaro no Twitter: a mensagem dele anunciando que foi demitido pelo presidente alcançou, em 33 minutos, um número de curtidas maior do que a mais popular mensagem de Bolsonaro no mês de abril, e uma das maiores desde que ele assumiu a presidência: 127,2 mil, e crescendo velozmente. De acordo a coluna Monica Bergamo.