Prefeito Rodrigo Hagge cede pedido de pastores e amplia horário do 'toque de recolher' em Itapetinga.
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| Prefeito de Itapetinga, Rodrigo Hagge em encontro com pastores evangélicos na segunda Igreja Batista do município. Foto extraída do Blog do Soares. |
Com havia antecipado o IDenuncias, prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB), iria estender horários do ‘toque de recolher’ no município por reivindicação de pastores evangélicos. Com o novo decreto o ‘toque de recolher’ que antes não fazia muito sentido, pede vez, seu proposito de combate a proliferação do novo coronavírus.
Com novos horários, a partir desta segunda-feira (20), o comércio volta a funcionar normalmente até às 18h. Supermercados, feiras livres, açougues e padarias podem realizar o atendimento ao público até às 20h. A normalidades só não atinge bares e clubes que terão de limitar seu funcionamento ao sistema de drive thru e delivery até às 18h e a partir deste horário até às 23:59h será permitido apenas o delivery.
Difícil entender, como o prefeito de Itapetinga é capaz de atender pedidos de pastores evangélicos no pico do contágio no município, onde os dados diários não parece cederem com média de 15 pessoas infectadas pela Covid-19 por dia nas últimas duas semanas.
Desde o inicio do ‘toque de recolher’, em 02 de julho, Itapetinga registrava 404 casos positivos e 11 óbitos, 17 dias depois o município tem 636 e 20 vítimas fatais da covid-19. O toque de recolher das 19:hs a 05hs contribuiu em 232 novos casos e mais nove mortes pela doença.
Os números da pandemia em Itapetinga falam por si, quando o prefeito Rodrigo Hagge desvirtua compromisso constitucional da garantia a saúde e bem estar do cidadão para acatar pedidos de pastores evangélicos com dificuldades financeira.
Assim como o presidente Jair Bolsonaro, o prefeito emedebista Hagge, coloca mais uma vez os interesses econômicos e políticos acima das vidas humanas. A mudança proposital nos horários do ‘toque de recolher’ é o gesto obscuro daquele de deveria cuidar da população na pandemia em vez de aliviar os caixas das igrejas evangélicas.
