Com mais uma morte Itapetinga registra 12 óbitos, 438 infectados e 519 monitorados

Com mais uma morte Itapetinga registra 12 óbitos, 438 infectados e 519 monitorados

Caso da Covid-19 avança em Itapetinga, e registra mais uma morte pela doença. A vitima é um idoso de 77 anos.


Com mais uma morte Itapetinga regista 12 óbitos, 438 infectados e 519 monitorados
Itapetinga registra mais uma vítima da Covid-19, aumentando para 12 números de óbitos na pandemia.




Itapetinga a cidade modelo a se seguir na pandemia viral vista pela ótica de alguns gestores municipais de outros Estados do país, começa a ruir sua imagem na medida que os números da Covid-19 avançam a cada 24hs. Itapetinga, hoje, paga um preço alto pela sua imprudência no combate ao novo coronavírus, quando decidiu por uma reabertura abrutada das atividades comerciais e não por etapas.

O custo da imprudência é vista nos dados divulgados pela Secretária de Saúde que aponta números assustadores para uma cidade de pouco mais de 70 mil habitantes. No domingo (5), registra 438 confirmados, 64 suspeitos, 12 óbitos e 519 monitorados pela doença.

O que chama atenção nos preocupantes dados da Covid-19 no município são os casos de pessoas suspeitas da doença, que na última semana estava se mantendo em média de 30, da quarta-feira (2) para cá os números dobraram, hoje, indica 64 possíveis infectados pelo novo coronavírus. O mesmo ocorre em casos de pessoas monitoradas que cresce a cada 24hs.

Neste domingo (5) o município registrou mais uma morte. Segundo site oficial da Prefeitura, seria um senhor de 77 anos que deu entrada na Upa no último dia (26), em coma. No dia 01 ele veio a óbito. A equipe da vigilância havia colhido material e, neste domingo, a secretaria de saúde recebeu o resultado positivo para covid.

O agravamento do quadro epidemiológico em Itapetinga obrigou o prefeito Rodrigo Hagge (MDB) a decretar ‘toque de recolher’, que está em vigor desde quinta-feira (2). A medida é tentar conter a proliferação da doença no município.

O problema é a ordem do recolhimento que obriga as pessoas em ficarem em suas casas no período da noite, e no dia seguinte estão liberados para trabalharem e circulares no comércio e nas ruas até 19hs.

Em publicação, o IDenuncias apontou falhas na medida de contenção adotados por municípios baianos que decretaram ‘toque de recolher’. Dados apontaram que cidades citadas na reportagem que utilizaram medidas rígidas dobraram números de casos da Covid-19.