Servidores públicos comissionados impulsionam candidatura do prefeito de Itapetinga nas redes sociais, violando a legislação eleitoral.
Prefeito de Itapetinga antecipa campanha eleitoral com postagem de pré-candidatura de Rodrigo Hagge que é impulsionado por servidores indicados pelo próprio gestor. |
À medida que se aproximam as eleições, redobram-se os cuidados contra as propagandas irregulares. Esse é um campo bastante tortuoso no período eleitoral e nos momentos que o antecedem, alguns pré-candidatos se arriscam antes das convenções partidárias, ao veicularem propagandas em desacordo com a legislação eleitoral, que pode acarreta graves consequências em caso de eleição.
Desde julho os apoiadores do prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB), em especial os servidores públicos comissionados de cargos de confiança indicados pelo próprio gestor municipal, atuam nas redes sociais tentando influenciar prematuramente os eleitores em uma estratégia idêntica à usada pelos bolsonaristas na eleição 2018.
A tática bolsonarista deu certo, mas o resultado teve consequências, em processo de cassação da chapa Bolsonaro/Mourão que corre no Superior Tribunal Eleitoral (TSE), tudo por conta dos abusos nas redes sociais. O mesmo vem ocorrendo em Itapetinga, quando apoiadores do prefeito Hagge, abusam em disparos em WhastApp e Facebook, compartilhando imagem do prefeito sobre pretexto de pré-candidatura afirmando seu apoio ao gestor. As postagens geralmente vêm acompanhadas de imagem do apoiador e algumas só com o prefeito.
A padronização nas postagens fala por sí, e indica que as publicações esta sendo comanda por pessoas ligadas à gestão pública e o mesmo tempo, levanta suspeita que esteja sendo patrocinada com dinheiro público mesmo de forma indireta.
Na prática, as postagens é uma clara intenção de pedido de ‘voto velado’, uma forma criminosa de propaganda antecipada que busca trazer votos ao candidato, influenciando a vontade do eleitorado para induzir que o prefeito Rodrigo Hagge é pleno favorito na eleição municipal. Favoritismo, que causa desiquilíbrio na disputada eleitoral, já que a oposição se quer expôs seus nomes para pleito.
Na legislação eleitoral, é permitido a pré-candidatos declararem publicamente sua suposta candidatura a determinado cargo, isso não configura propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolva pedido explícito ou velado de voto, a menção à pretensa candidatura. O problema são as postagem de desvirtua a pretensão a pré-candidatura é expõem uma clara indução a 'pedido velado' do voto, que é considerado crime eleitoral. Principalmente quando essa postagens são impulsionadas por apoiadores com cargos de confiança na Prefeitura de Itapetinga.
Na legislação eleitoral, é permitido a pré-candidatos declararem publicamente sua suposta candidatura a determinado cargo, isso não configura propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolva pedido explícito ou velado de voto, a menção à pretensa candidatura. O problema são as postagem de desvirtua a pretensão a pré-candidatura é expõem uma clara indução a 'pedido velado' do voto, que é considerado crime eleitoral. Principalmente quando essa postagens são impulsionadas por apoiadores com cargos de confiança na Prefeitura de Itapetinga.
O abuso na propaganda eleitoral antecipada é evidenciado em pedido de 'voto velado’ explicito nesta postagem publicada e extraída da plataforma social Facebook, nela, nas imagens além de uma apoiadora do prefeito Hagge a pré-candidata a vereadora Eliane Portela (Portelinha 2020). Portela foi secretária de Ação Social no inicio do governo Hagge, se descompatibilizou da pasta para uma disputa a uma cadeira no legislativo municipal.
Postagem extraída do Facebook. |
Com as convenções partidárias marcadas para 31 de agosto a 16 de setembro para escolha dos candidatos pelos partidos, o prefeito Hagge e seus apoiadores seguem firmes na tentativa de induzir o eleitorado antes do prazo legal. Isso tudo, de baixo do nariz dos opositores, que se paralisam diante a desorganização e a falta de estrutura que tomou conta dos partidos adversários a reeleição do emedebista.
Sem reação, os partidos de oposição vêm deixando o prefeito de Itapetinga navegar sobre as ondas amenas das redes sociais, sem incômodo, mesmo diante irregular campanha que ampliar o favoritismo nas plataformas digitais.
Desde a desistência do delegado regional Roberto Junior a candidatura a prefeito de Itapetinga, a oposição patina em nomes no pleito. O atraso em expor sua pré-candidatura pode significar que no ninho opositor a falta união dos partidos, que tivera mais de três anos para se unirem e na hora ‘H’ andam para trás, significando que as legendas, preferem se viciarem no velho dito popular da “farinha pouca, meu pirão primeiro”.