Bajuladores de Rodrigo Hagge travam disputa interna por garantia de emprego em caso de reeleição do prefeito.
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Rejeição de Contas do Prefeito Rodrigo Hagge (MDB), por excesso de gastos com pessoal, acede a desconfiança sobre o futuro dos bajuladores na Prefeitura. Foto extraída das redes sociais. |
Uma luz alerta vermelho acendeu no ninho Gabiraba, após rejeição de contas do Prefeito Rodrigo Hagge (MDB), pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM/BA) por irregularidades em licitações e excessos de gastos com pessoal.
O inchaço nas folhas de pagamentos da Prefeitura de Itapetinga, por conta de servidores de cargos de confiança, comissionados e contratados, contribuiu para rejeição das contas do prefeito no exercício de 2018. O TCM identificou que Rodrigo Hagge, gastou em excessos a tal ponto de ultrapassar, e muito, a meta estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que determina limite de gastos com pessoal de 54%. O Prefeito ultrapassou em 63,52%.
Para manter em ativa os Gabirabas, Rodrigo Hagge arriscou desafiar a voraz lei (LRF), ao empregar centenas em troca de apoio de apadrinhados políticos que contribuiu para uma explosão de pessoal na Folha da Prefeitura, que gastou 9,52% acima do teto estabelecido de 54%, em valores atuais, representa aos cofres públicos mais de R$ 10 milhões com pagamento de servidores indicados por políticos. Só pelo excesso na folha, prefeito foi multa em R$ 65 mil pelo TCM.
Agora, o clima interno é de desconfiança geral, se o prefeito Hagge vai manter em eventual reeleição as mesmas pessoas nos mesmos cargos. Adiantamos, aos grupos Gabirabas e Zé Otavistas, que será impossível o prefeito manter centenas de bajuladores em ativa.
Primeiro: as contas públicas e meta fiscal, se não cumprir terá o prefeito de desembolsar muito dinheiro em pagamentos de multas por reincidência. Segundo: a renovação na Câmara de Vereadores é outro empecilho. Para manter base de maioria no Parlamento, Hagge terá que barganhar cargos em troca de votos na Câmara. Terceiro: A queda brusca de receita por conta da pandemia deve ter reflexo em 2021, o que impedirá qualquer prefeito em contratar servidores indicados por político, salvos os cargos de confianças como Secretários Municípios, gerentes e coordenadores, os demais terão que esperar meses na fila por uma boquinha na Prefeitura.
Diante de um futuro incerto para os bajuladores do prefeito Rodrigo Hagge, escancarou no ninho Gabiraba a autointitulação de “poxa-saco” de campanha. O prefeito deu início ao corpo-a-corpo com eleitor está semana, nas andanças pela corrida do voto a turma do “puxa” não se acanha e tentam chamar atenção do prefeito só para alerta que está presente no ato político. Os gritos dos bajuladores se misturam a irresponsabilidade da aglomeração em tempo de pandemia. A preocupação com vírus se torna mero acaso diante de outra preocupação, a perda da mamata na Prefeitura.
Sem dúvida, a rejeição das contas públicas de Rodrigo Hagge veio em má hora, a ponto de ascender um clima desconfiança faltando mesmo de 30 dias para eleição. O que se sabe, é que os bajuladores do prefeito terão que trava uma disputa interna para tentar garantir a sua vaga na Prefeitura, em caso de reeleição. O clima é de guerra, a união esta ameaçada, pois afinal “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Até lá, haja puxa-saquismo!
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