Nas ruas e redes sociais, desconfianças surgem sobre os primeiros cidadãos a serem imunizados com a vacina da CoronaVac em Itapetinga.
Uma mulher recebendo a vacina contra o coronavírus da Sinovac, após Anvisa aprovar seu uso de emergêncial. |
A Prefeitura de Itapetinga recebeu da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) as primeiras doses da vacina CoronaVac, com primeiro lote contendo apenas 860 imunizantes. Com poucas doses disponíveis, gerou desconfiança da população sobre os felizardos a serem imunizados contra o vírus letal.
O temor da população que as primeiras doses disponíveis sejam usadas politicamente para beneficiar auxiliares e pessoas próximas do prefeito Rodrigo Hagge (MDB), mesmo a Secretaria Municipal de Saúde anunciando no site oficial da Prefeitura de Itapetinga, o plano de vacina que incluir profissionais da Saúde de linha de frente no combate a pandemia e indicar que não terá vacina para todos os agentes da saúde.
De acordo com site oficial, a vacinação começa nesta quarta (20), pelos profissionais da linha de frente de combate como UPA, SAMU, Hospital Cristo Redentor e demais clínicas.
Segundo o Secretário Hugo Sousa, a quantidade é insuficiente para a imunização de todos os profissionais de saúde. “Recebemos um primeiro lote ainda pequeno. Iniciaremos nossa vacinação por aqueles que estão na linha de frente do combate e já estamos preparados para seguir com as outras fases assim que forem disponibilizadas novas doses”, afirmou o secretário, pedindo que a população não se encaminhe para os postos porque não há vacinas para todos.
A desconfiança de uso político da vacina pelo prefeito emedebista é assunto principal nas ruas e nas redes sociais. Que indica não ter qualquer acompanhamento de órgão fiscalizador como Ministério Público de Itapetinga (MP) ou Câmara de Vereadores, sobre as primeiras doses disponíveis a serem aplicadas nos cidadãos em Itapetinga.
Sem fiscalização e por conta da Secretaria de Saúde controlada pelo prefeito Hagge, lançar dúvidas sobre os primeiros cidadãos a serem imunizados contra a Covid-19, é natural. Mas seria saudável se a saúde do município convidasse algum órgão fiscalizador ou instituição sem vinculo a órgão público para acompanhar a vacinação das 860 pessoas. Assim não restaria dúvidas sobre a seriedade protocolar da vacinação no município.