Rodrigo Hagge é alvo de descontentamento da base aliada na Câmara após prefeito emperrar nomeações de apadrinhados de vereadores.
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| A guerra por cargos na Prefeitura deixa o prefeito Rodrigo Hagge (MDB), diante sua base aliada na Câmara de Vereadores. |
A base de vereadores aliada do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) na Câmara de Itapetinga dá sinais de implosão antes mesmo do inicio dá retomada dos trabalhos do Legislativo Municipal prevista para 18 de fevereiro.
A rusga está por conta da lentidão do prefeito em nomear os apadrinhados dos vereadores que forma sua base na Câmara Municipal, em meio à descoberta de parlamentares aliados, que o prefeito Hagge, vem canetando no Diário Oficial, nomes de correligionários ligados a vereadores que estavam sob sua benção na eleição. Enquanto isso, vereadores são cobrados diariamente por correligionários a vaga na Prefeitura.
Não é segredo, que o prefeito Rodrigo Hagge, escolheu a dedo os candidatos a vereadores de sua preferência dentro e fora de sua legenda partidária. Se os vereadores João de Deus (MDB), Eliomar/MDB (Tarugão) e Anderson da Nova (DEM) foram reeleitos por ironia do destino, esses não faziam parte dos planos de Hagge, que vem demonstrado com certa clareza, que os experientes vereadores serão os últimos da fila nas escolhas de seus apadrinhados em cargos na Prefeitura.
Com pouquíssimos cargos nomeados por indicação de vereadores, o prefeito Hagge, vem tentado levar a turma legislativa no pico, sem demonstrar a real situação dos cofres do município, que segundo fontes interna do Paço Municipal, indica que se Hagge não frear as nomeações, as contas 2021, sofreram novas sanções pelo TCM. Isso, por conta da queda de receita já prevista pelo financeiro da administração, que apontava efeito devastador nos cofres públicos com o fim do auxílio emergencial que chegou a injetar na economia local aproximadamente R$ 75 milhões, entre os meses de abril a dezembro/2020.
Sem os milhões do emergencial a receita do município vai para brejo, impedindo que Hagge abasteçam a prefeitura com cargos de livres nomeações sobre a influência reivindicatória de vereadores da base aliada.
O problema são as já nomeações publicadas pelo Diário Oficial, que revelam loteamento da Prefeitura por vereadores eleitos sobre a influência do prefeito de Itapetinga, que tiveram prioridade escancarada. Como por exemplo, o vereador Luciano Almeida (MDB), amigo de infância do gestor Rodrigo Hagge. De acordo com fonte, o parlamentar Almeida manteve sua equipe de apoio na eleição em duas secretarias municipais de Infraestrutura e Transporte e sob a influência do novato vereador.
Os demais benefícios em contratações e divisão de poder interno alcançaram os vereadores Manu Brandão (MDB), Peto (MDB), Helder de Bandeira (PSC), com indicação do administrador do Distrito de Bandeira e o presidente da Câmara de Itapetinga Léo Matos (PSD), esse, detêm sob sua total influência a Secretária de Desenvolvimento Social, carro-chefe da administração no contatado direto às famílias carentes do município, quem poucas palavras, significa votos, muitos votos. Os demais vereadores: Antônio Carlos (Tuca) do Republicano, Neto Ferraz (PSC), Pastor Evandro (PSD), são incógnitas, mas como toda certeza já foram premiados ao menos de um a dois cargos, isso é certeza.
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