Gestão da Câmara de Itapetinga omitir identidade de vereador com covid-19, por consequência, servidores e cidadãos podem ter contraído a doença.
Vereador Luciano Almeida (MDB) contrai a covid-19, e está de quarentena em sua residência. |
Os métodos de ocultar informações de casos da Covid-19 na Câmara Municipal de Itapetinga durante a gestão da vereadora derrota na última eleição Naara Duarte (PSC), estão de volta, e desta vez na presidência do novato Léo Matos (PSD). O fato volta a se repetir, que membros do Legislativo teriam contraído o coronavírus sem alertar vereadores e funcionários.
É o caso do vereador Luciano Almeida (MDB), uma figura pública de contato diário com cidadãos. Segundo relatos, o vereador começou a sentir leve sintoma da doença. Em seguida providenciou testagem de exame de RT-PCR (aquele feito com o cotonete na garganta e no nariz), o diagnóstico saiu nesta segunda-feira (8) constatou que o parlamentar havia contraído a covid-19.
Até aí nada de extraordinário, já que os números de casos do coronavírus no município vêm crescendo a cada dia. O problema é a medida irresponsável de contenção de informação do Poder Legislativo, por se trata de um político de convivência habitual com pessoas da comunidade. Sem o vereador saber que estava com o vírus letal, manteve contato com cidadãos e com presença rotineira na Câmara.
Na última sessão de plenário virtual da quinta-feira (4), o vereador estava participando direto de seu gabinete, lá, havia presença de dois assessores parlamentares. Isso sem falar do contato com os funcionários efetivos e comissionados, que podem ter contraído o vírus e levado para suas casas, por consequência, contaminado seus familiares. Nesta mesma semana, um servidor da Câmara voltou a testar positivo, em um nítido caso de reinfecção da covid-19. Atitude da Mesa Diretora? Abafar o caso de contágio no Parlamento.
Luciano Almeida já estava portando o vírus, em sessão virtual direto do gabinete do vereador na Câmara de Itapetinga. |
Aí, entra a irresponsabilidade da gestão Léo Matos, que decidiu omitir a identidade do vereador sem pensa nas consequências que outras pessoas podem ter contraído o vírus e nada poderia ter feito, já que não sabiam que o parlamentar de contato, assim com o funcionário estavam portando a covid-19.
E para aumentar o grau inconsequente da atual gestão da Câmara, ficou na falácia descarada que medidas protetivas seriam tomadas após notícia que um vereador havia contraído o vírus. Fonte, afirmou que até esta terça-feira (9), nada tinha sido feito, nem desinfecção nas dependências e muitos menos, doção de medidas restritivas na Casa. Pelo jeito, funcionários e vereadores estão à mercê do vírus diante a inércia da gestão legislativa.