Secretário de saúde, Hugo Souza tratou o episódio de aglomeração de idosos de grupo de risco como uma experiência infeliz.
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| Secretário de Saúde tentou justificar aglomeração de idosos em ponto de vacinação em Itapetinga. |
Manhã da terça-feira (20), não foi um bom dia para centenas de idosos de Itapetinga que procuravam por vacinas contra o vírus mortal da covid-19. Após a Secretária Municipal de Saúde organizar um caos sem precedentes aos aglomerar centenas de pessoas de grupo de risco acima dos 60 anos em único espaço público.
As imagens de idosos amontoados dentro de uma escola pública são de dá calafrios com perigo eminente de contágio com a nova variante letal do vírus ainda mais mortal que circular no município, e as cenas podem ser definidas em um verdadeiro descalabro de gestão pública.
As suspeitas recaem na gestão Rodrigo Hagge (MDB), que queria usar as imagens para uma peça publicitária futura de vacinação em massa da população. Mas a peça com linha de marketing que elevaria o conceito do prefeito na pandemia foi um desastre.
As lamentáveis cenas de idosos humilhados, nas filas e dormindo na calçada na madrugada da segunda para terça-feira em pleno toque de recolher decretado pelo governador da Bahia, foram à visão da irresponsabilidade da administração pública, que em publicação no próprio site oficial da Prefeitura de Itapetinga, justificou o injustificável.
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| Imagem da aglomeração de idosos dentro do local de vacinação. |
Segundo o secretário de saúde Hugo Souza, ideia era centralizar a vacinação da Covid-19 em um ambiente mais amplo com várias equipes a fim de dar agilidade na vacinação. Ora, como o secretário municipal poderia esquecer-se do básico na pandemia, que aglomeração é amiga do vírus letal.
Em outro trecho da nota de esclarecimento esfarrapado do secretário Hugo, afirmou que “a demanda se apresentou maior do que a estimada. O grupo prioritário (idosos acima de 60 anos) é composto por um grande número de munícipes, maior do que nas fases anteriores.” Não precisa ser um matemático para calcular que cada anos a menos de grupo prioritário, aumentaria substancialmente o números de pessoas para serem vacinadas.
Hugo encerra a nota com uma clássica desculpa, “hoje fizemos uma experiência que, infelizmente, não saiu como idealizado. Voltaremos à primeira estratégia e seguiremos buscando as melhores formas de atender aos itapetinguenses”. O lamentar do secretário, certamente não comoverá os idosos que viveram um dia de cão na busca da vacina por sobrevivência.
