Nova legenda, União Brasil, deve dá liberdade a lideranças políticas nos Estados de escolherem candidatos a corrida presidencial.
Cúpulas do PSL e do DEM bateram o martelo a respeito do nome e do número do partido que resultará na fusão das duas siglas. Será União Brasil e seu número, 44. |
Em uma realizada em Brasília na tarde da quarta-feira (29), as cúpulas do PSL e do DEM bateram o martelo a respeito do nome e do número do partido que resultará na fusão das duas siglas.
O novo partido a ser criado pela fusão entre DEM e PSL deve se chamar União Brasil e adotar o número 44 nas urnas eletrônicas.
Segundo o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Efraim Filho (PB), tanto o nome como o número foram escolhidos após a realização de pesquisas qualitativas.
Definiram União Brasil como o nome. E o 44 como o número, deixando para trás o 25 do DEM e o 17 do PSL.
Agora, as duas legendas discutem o layout do novo logo que será adotado pela fusão das duas siglas.
A fusão do DEM com o PSL poderá formar o maior partido do país, ao menos em números na bancada da Câmara e valores do fundo partidário: 81 deputados federais, sete senadores, três governadores e R$ 160 milhões.
Influência Lula estabiliza pré-candidatura de ACM Neto. (VEJA AQUI) |
Em entrevista à imprensa, o presidente nacional do DEM, ACM Neto, afirmou que a fusão com o PSL tem como prioridade “lançar um candidato à Presidência da República”. Porém o ex-prefeito de Salvador vem antecipando a tese que o novo partido vá para eleição 2022, livre para seus candidatos escolherem quem apoiar na corrida presidencial, sem abrir mão dos governos estaduais.
Já para o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, informou que o novo nome ainda será submetido à cúpula do partido. Uma equipe de marketing ainda realiza estudos. Mas o novo nome da legenda assim como o número agradou a cúpula do PSL.
A confusa posição da nova legenda de ter um candidato próprio e abrir mão nos estados para lideranças escolherem entre Lula, Jair Bolsonaro ou alguém de terceira via para não causar constrangimento a figuras do superpartido deve favorecer à candidaturas como a do próprio ACM Neto na Bahia, assim como a do governado Ronaldo Caiado de Goiás, esse, vem sofrendo por ser aliado do presidente Bolsonaro, que derrete a cada pesquisa de opinião, fato, que vem refletindo na projeção a reeleição do governador, onde seus concorrente ganham musculatura a cada tombo do presidente.
Na Bahia, o livre para voar dá folego à candidatura de ACM Neto, que já desgarrou do presidente Jair Bolsonaro, já faz algum tempo. Neto que terá o 44 na corrida pelo Palácio de Ondina, sabe que enfrentará um 13 turbinado pelo ex-presidente Lula que lidera as pesquisas no Brasil e na Bahia, e isso, não será uma tarefa nada fácil, e ter a liberdade de escolher seu candidato a presidente veio em uma boa hora.