Crescimento de Lula na Bahia, influência diretamente na pré-candidatura de ACM Neto, que para de crescer em levantamentos internos.
Na imagem: ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) e ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM). |
Em 2022, o PT completará 16 anos no poder na Bahia, que começou com uma virada histórica sob o Carlismo que também governou com longevidade o Estado. Com possibilidade de retorno, o Carlismo quer eleger para o Palácio de Ondina, o neto do velho ACM, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM). O problema é a enorme pedra no sapato carlista, o ex-presidente Lula, que já ultrapassou os 50% dos votos dos baianos. De acordo com levantamentos internos através de pesquisa encomendada por partidos políticos.
Os carlistas foram vitimas da onda 13 por três vezes, até a consolidação na reeleição do governador Rui Costa (PT), que reinou nas urnas vencendo em quase todos os municípios baianos. Rui foi eleito com quase 76% dos votos validos em 2018. Daí vem o temor do grupo carlista, de enfrentar um candidato do PT, que provavelmente será o ex-governador e atual senador Jaques Wagner (PT), tendo Lula como favorito a puncionar o 13 na Bahia.
Na articulação Lula tem descarte a Wagner e apoio a ACM Neto (VEJA AQUI) |
A influência Lula, já demonstra que a jornada de ACM Neto será mais longa e cansativa para chegar ao Palácio de Ondina. O ex-prefeito vinha desfrutando de um crescimento robusto a cada pesquisa, aponto de alçar no Instituto Ranking, em julho/2021, 42,15% contra 27% do petista Wagner. Mas esses números pararam de crescer, o que proporcionou um leve crescimento do ex-governador e sanador petista.
A reação tímida do senador Wagner em pesquisas internas, não anima petistas e muito menos carlistas. Ambos estão à espera da chegada de 2022 para selar acordos políticos. E acordo, é que não falta, com Lula disposto a fechar uma grande aliança na Bahia, que vale, até apoiar a candidatura de ACM Neto. Wanger, já deixou escapar que o desejo dele não é o Estado e sim a eleição do seu velho amigo, o Lula.
Outro fator perceptível na pré-campanha de ACM de Neto que percorre o Estado, são os apoios que minguaram nos dois últimos meses com a consolidação de Lula nas pesquisas, enquanto o presidente Jair Bolsonaro desce ladeira abaixo. Como a política é oportunista, muitos, esperam mais clareza sobre o cenário baiano para decidir em que lado ira apoiar.
Nos bastidores Democrata, falar em apoio de Lula é proibido com ACM Neto na presidência nacional da legenda. Por isso, a estratégia é poupar os adversários no poder baiano até o desfecho da campanha 2022. ACM Neto sabe que enfrentar um adversário, mesmo com 16 anos de poder e uma tarefa difícil, que dirá, com Lula como franco favorito a vencer na Bahia e no Brasil.