Com marcação de exames no CDM para 2022, Hagge tenta conter criticas de seus vereadores na Câmara

Com marcação de exames no CDM para 2022, Hagge tenta conter criticas de seus vereadores na Câmara

Pressionados por solução no CDM, vereadores quebra silêncio e disparam criticas a gestão Rodrigo Hage, mas prefeito tentar conter a crise na base aliada. 

Na imagem: Prefeito de Itapetinga Rodrigo Hagge (MDB), na Câmara Municipal de Itapetinga.

Com o sistema de Marcação de Exames no município colapsado e longe de uma solução de curto prazo. O prefeito Rodrigo Hagge, tenta conter o fogo amigo vindo de aliados na Câmara Municipal com disparada de criticas cobrando da gestão municipal providencia com fim da crise que se instalou na Saúde de Itapetinga.

O CDM, órgão responsável pela marcação de exames médicos, anunciou para as pessoas que necessitam de procedimentos clínicos, que exames só em 2022. Nesse triste recado até simples exames laboratoriais como: fezes, urina e sangue só poderiam ser atendidos no próximo ano. Mesmo com alerta do órgão, dezenas de pessoas insistem na busca por exames formando filas e mais filas na porta do CDM.

O desespero da madrugada ao amanhecer de pessoas nas filas que necessita de procedimento médico e não consegue através da saúde pública de Itapetinga, está levando muitos a procurarem vereadores e se humilhares implorando a custear o tratamento particular pela urgência dos exames médicos. Fato, que esta fazendo muitos vereadores da base do prefeito Hagge na Câmara, a perderem a paciência com a gestão da Saúde no município.

A última sessão plenária da Câmara Municipal desmontou a narrativa da Prefeitura e Secretaria de Saúde de afirmarem ser inexistente um colapso no CDM, com criticas dos vereadores aliados. Até o líder do prefeito no Parlamento, o vereador Eliomar Barreira/MDB (Tarugão), abandonou o puxa-saquismo Executivo para criticar a gestão da saúde sob a administração Rodrigo Hagge. 

Colapso no CDM leva vereadores da base de Hagge na Câmara a criticar a gestão na Saúde
Colapso no CDM leva vereadores da base de Hagge na Câmara a criticar a gestão na Saúde. (VEJA AQUI).

A sobrecarga nos vereadores da base aliada do prefeito tem custo alto, e um preço que os salários de R$ 8 mil de vereadores, não dão para custear os pedidos de exames básicos, que dirá os de alta complexidade como os de tratamentos de câncer.         

Diante do caos, os vereadores não tiveram outra saída e desrespeitaram uma ordem do prefeito Hagge, de não falar sobre a crise no CDM para não levar desgaste à sua segunda administração. Temendo, perder sua base se decidir pela represaria a parlamentares, o prefeito tentará uma reunião com todos os aliados na Câmara na próxima semana para conter criticas futuras, com promessa de solução rápida, mas sem data para o fim da crise na Saúde. 

Na tentativa de acalmar sua base, na futura reunião com prefeito Hagge, está previsto aos vereadores receberem promessa milagrosa de solução no CDM de curto prazo, como também estará na pauta, demanda de mais cargos na Prefeitura para vereadores a partir de fevereiro 2022. Mesmo com generosas promessas, não se sabe se os vereadores conseguirão se conterem diante as pressões que vem das ruas.