Rede bolsonarista é abalada com criticas interna a decisão do presidente Bolsonaro de vetar a distribuição grátis de absorventes para adolescentes pobres.
Veto do presidente da republica Jair Bolsonaro (sem partido) a lei de absorventes grátis para mulheres pobres deve ser derrubado pelo Congresso Nacional. |
A nova versão Jair "paz e amor", após os atos de 7 setembro que quase o levou a enfrentar um processo de impeachment, não conseguiu apagar a última mancada do presidente light, que vetou a distribuição grátis de absorventes para mulheres pobres, que sem dinheiro, as jovens adolescentes fazem de papel jornal e miolo de pão proteção no período do ciclo menstrual.
Os relatos jovens adolescentes que fizeram o Congresso Nacional aprovar, em regime de urgência, uma lei que custaria R$ 50 milhões por ano, e que seria custeado pelo SUS, não conseguiu esconder a vergonha dos congressistas pelos anos de omissão, que dirá de um presidente republica que foi capaz de vetar a lei e impedir de jovens mulheres a ter dignidade no momento instabilidade emocional durante o ciclo.
O uso improvisado de proteção menstrual e culminado com agravante nesse período, que leva milhões de meninas carentes a faltarem às salas de aulas, por temerem serem vítimas de bullying nas escolas, já que suas famílias não tem como custearem a compra de absorventes e com improviso seria arriscado saírem de suas casas. O ciclo menstrual que é mensal, prejudica a formação escolar destas jovens mulheres que chegam a repetirem o ano escolar por excesso de faltas.
Mas, a vergonha que abala essa jovens mulheres pobres que sofrem com o período menstrual, também abalou o mudinho bolsonarista que derrete a cada-dia. Quando Jair Bolsonaro vetou a lei esqueceu que no meio de seus seguidores a mulheres, mesmo que essas seguidoras, em sua ampla maioria são de classe média alta, elas são mulheres, e sofrem os mesmos sintomas de dores e instabilidade emocional.
Com derretimento de Bolsonaro, até onde vai o apoio do prefeito Hagge ao presidente?. (VEJA AQUI). |
O veto de Jair “paz e amor”, levou sua própria rede bolsonarista a criticar a decisão do “Mito”, ficando para os homens na rede aplaudir o veto do presidente justificando que era uma questão fiscal, e que o líder dos bolzos, esta com razão ao vetar os absorventes para adolescentes pobres. O clima, dentro da rede social ficou tenso, aponto de postagens atacando Lula serem engajadas com uma frequência assustadora para conter a briga caseira entre seguidores do presidente.
Dentro do Palácio do Planalto o veto de Jair Bolsonaro, levou o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), a fingir que não era com ele. Outros ministros, também seguiu o pensamento do senador nordestino licenciado de tira o corpo fora do veto do presidente. Os assessores jurídicos tiveram a dura missão de emoldurar a decisão presidencial com desculpas esfarrapadas de um possível abalo fiscal.
Mas de todas as sandices bolsonaristas ditas com o veto presidencial, a surpreendente veio de onde não se esperava, a do Ministério da Mulher e Família, criada para defender políticas pública em defesa da mulher. A ministra e pastora Damares Alves, tentou amenizar a burrada do chefe. E conseguiu aquilo que parecia impossível: piorou a situação ao declara as opções dos brasileiros: “A gente tem que decidir, a prioridade é a vacina ou é o absorvente?”. Dá para acreditar?
Os brasileiros sabem o presidente que tem. Um governante apaixonado por fuzis e CPFs cancelados, além de ser fissurado por um derramamento de sangue possa ajuda-lo a fincar o pé na presidência e governar até o fim de sua vida. Mas o sangue que desmonta Jair Bolsonaro nas redes sociais banhado com criticas de suas próprias seguidoras, não vem do sonhado de cadáveres caídos nas ruas do país como sempre desejou o presidente, e sim, da dignidade das jovens mulheres estudantes de escolas públicas que faltas às aulas por vergonha de saírem de suas casas por estarem menstruadas, e não terem dinheiro para comprar absorventes no período do clico menstrual.