Casos de pessoas com sintomas de dengue e gripe aumenta considerável após a enchente natalina.
Enchente que atingiu Itapetinga provoca além dos estrago o aumento considerável de casos de dengue e gripe. |
Uma desgraça, conforme nos ensina a sabedoria popular, raramente vem sozinha. Se já não bastasse o coronavirus e suas variantes. A enchente natalina que emundaram bairros e conjuntos habitacionais em Itapetinga continua a fazer estragos, desta vez, não de bens pessoais, mas na saúde das pessoas.
Dificilmente há, neste momento, um itapetinguense que não conheça ao menos três pessoas com sintomas de gripe e dengue. Depois da maior enchente da historia do município que deixou centenas de desabrigados. Posto de saúde, UPA e Hospital Cristo Redentor, vem recebendo pacientes com sintomas das doenças, enquanto muitos preferem se cuidar em suas casas com medicamentos antigripais e antitérmicos, e vivendo um dilema: se piorar? Vou ao hospital!
Um dos piores aspectos dessa onda de desgraças é difícil dizer qual é realmente o pior é a agonia em que vive hoje, os cidadãos da cidade. Em meio a noticia dá nova onda da pandemia de Covid-19 com um novo surto de H3N2, um subtipo do vírus Influenza da gripe. A combinação dos vírus é chamada de “Flurona”, uma designação a partir dos termos “flu” (gripe, em inglês) e “rona” (de coronavírus). A nova doença, tem gerado preocupação. A identificação dos casos é difícil porque são duas doenças respiratórias com sintomas semelhantes.
Enchente deixa mais uma lição para Itapetinga sobre avanço de casas às margens do rio Catolé (VEJA AQUI) |
Se a pandemia, já é extremo motivo de preocupação, que dirá um começo de surto da dengue em Itapetinga por decorrência das enchentes, que deixou muitas áreas alagadas. Por consequência? O aumenta a oferta de criadouros para as fêmeas do Aedes aegypti colocarem seus ovos. O Aedes aegypti, causador da dengue, pode transmitir, também, zika, chikungunya e, potencialmente, febre amarela. E pior, as cheias do Catolé veio no período de maior reprodução e proliferação do mosquito, o verão.
Os estragos, deixado pelas chuvas natalina requer do poder pública uma contingência de pessoal acima de sua capacidade, e manter o foco na pandemia e surto de dengue ao mesmo tempo, será um desafio para atual gestão municipal, que se falhar, levará Itapetinga ao caos.