Com investigação encerrada, relatório final sobre corrupção na Comutran está sob sigilo

Com investigação encerrada, relatório final sobre corrupção na Comutran está sob sigilo

 Relatório final que apurou esquema de corrupção na Comutran de Itapetinga, está sob sigilo no gabinete do prefeito Hagge.   

Com investigação encerrada, relatório final sobre corrupção na Comutran está sob sigilo
Distração de noticiários sobre desabrigados na enchentes cria a cortina de fumaça perfeita para colocar relatório final sobre investigação de corrupção na Comutran sobre compasso de espera.

Se há algo que a gestão do prefeito Rodrigo Hagge (MDB) faz de melhor, é jogar panos quentes nos malfeitos administrativos. Aproveitando vácuo da distração deixado pelas trágicas chuvas da noite natalina que causou inundações de bairros na cidade e distrito de Itapetinga, provocando comoção nacional e no exterior. Um relatório investigativo do órgão de trânsito de Itapetinga que teria prazo de encerramento no natal que apontaria o vendeiro ou os verdadeiros culpados pelo desvio do dinheiro público pago a servidores, já repousa sob sigilo em uma gaveta no gabinete do prefeito. 

Suposta corrupção na Comutran de Itapetinga pode ir além de um crime de apropriação indébita
Suposta corrupção na Comutran de Itapetinga pode ir além de um crime de apropriação indébita (VEJA AQUI)

De acordo com Fonte, uma cortina de fumaça paira sob o relatório final do caso da Comutran, quando um advogado em cargo de confiança do prefeito, sugeriu ao gestor municipal que relatório conclusivo entre em compasso de espera, já que os olhares da população estão voltados ainda a trágica noite do natal, e que o noticiário dos desabrigados encobririam qualquer notícia sobre o caso de corrupção no órgão municipal de trânsito.

O primeiro caso de escândalo de corrupção na autarquia municipal de Trânsito, a Comutran, gerou repercussão e estranheza pelo processo longo de apuração de um esquema montado no coração do trânsito de Itapetinga. No caso, um servidor responsável pelas finanças do órgão supostamente teria surripiado o dinheiro descontado dos funcionários públicos que requereram empréstimos consignados, e em vês, de repassar o dinheiro para os bancos, o responsável pela finança o embolsava a grana dos agentes do trânsito.

A estranha manobra do Coordenador da Comutran de estender investigações de corrupção a ser concluído no Natal
A estranha manobra do Coordenador da Comutran de estender investigações de corrupção a ser concluído no Natal (VEJA AQUI)

O servidor que cometeu o crime seria Marcio Antunes de Almeida, um funcionário em cargo de confiança do Coordenador da Coordenadoria de Trânsito de Itapetinga Claudio Souza Silva, um policial militar na reserva. Claudio foi convocado a comparecer a Câmara de Itapetinga, para esclarecer o suposto esquema de corrupção. Na Câmara, desdenhou dos vereadores e não respondeu nada sobre o esquema do desvio no órgão público. O coordenado alegou que as investigações estavam em andamento e não seria possível falar nada sobre o assunto, isso, restando apenas 72 horas para conclusão das investigações.

Convocado, diretor da Comutran vai a Câmara e não esclarece caso de corrupção no órgão
Convocado, diretor da Comutran vai a Câmara e não esclarece caso de corrupção no órgão (VEJA AQUI)

A negação do coordenador da Comutran frustrou os vereadores que estavam à espera de resposta sobre a mecânica montada para desviar o dinheiro público. Entre as respostas que os vereadores aguardavam ansiosos, é se mais pessoas estariam envolvidas, e qual prejuízo ao erário público no esquema, em um órgão sob o comando de Claudio Silva.

O IDenuncias irá cobrar insistentemente sobre o relatório final e os culpados ou culpado pelo esquema de corrupção no órgão de trânsito de Itapetinga. Até lá, todos serão suspeitos, até a verdade vim à tona.

Censura a Imprensa

Na semana passada, um curioso e inédito fato de censura e cerceamento a imprensa de Itapetinga marcou a entrevista coletiva anunciada pelo prefeito Rodrigo Hagge, por decorrência das trágicas chuvas que caíram no município e distrito. Na entrevista coletiva, a imprensa considerada de oposição a gestão foram impedida de está presente. Na coletiva, apenas blogueiros, radialistas e emissoras de rádios, abastecidos com dinheiro público pagos pela Prefeitura. A imprensa opositora denunciou, classificando o episódio de um típico caso de censura e obstrução da informação. Em nota oficial, a administração Hagge negou que tenha cerceado o direito a liberdade de imprensa.